Lenda Orquídea

Diz a lenda que havia uma jovem, chamada Patrícia, de indescritível beleza. Tinha a seus pés muitos admiradores. Um deles, ferreiro, elaborou para Patrícia uma bomba de chimarrão, cravejada das mais lindas joias. Ela aceitou o presente, mas o desprezou, o que fez ele dar cabo da própria vida, atirando-se ao rio Uruguai. Depois apareceu um jovem, este pintor, que reuniu as mais belas tintas para fazer um retrato de sua amada. Esta, após vaidade saciada, olhou a obra prima e desprezou-o. Ele desapareceu na mata e nunca mais foi visto. Então outro, apaixonado também, quis patentear seu amor à moça extraindo uma essência, resultando em delicioso perfume. A ingrata, porém, após perfumar-se, desprezou seu admirador, que morreu de amargura por não suportar tal situação. E apareceu-lhe um artesão naturalista, que presenteou-a com ricos trabalhos de frutos e raízes para decorar seu ambiente. Seus mimos, porém, foram usados e descartados. E assim, os homens eram levados à loucura por sua beleza e frieza. Até que um dia, Patrícia apaixonou-se por Escalante, mas ele não via nela nada que lhe interessasse. Tratou-a como uma pessoa qualquer, pois pensava em outra. Como ela sonhava com ele, enfeitava-se, esperando-o passar pelo caminho. 
Cansado de ver tantos sofrimentos, Tupã (Deus indígena), decidiu castigar Pátricia, e como corretivo fez a volúvel jovem se apaixonar perdidamente  pelo formoso Escalante, sem que esse lhe prestasse a menor atenção. Não suportando mais, esta declarou seu amor a Escalante, mas ele foi reticente, dizendo-lhe solenemente que seu coração não tinha dono! E ainda, que a mulher a merecer seu amor não poderia ter plantado tanto desprezo e amargura nos outros. 
Foi então que Patrícia encontrou pelo caminho uma feiticeira toda deformada (enviada de Anhangá, deus das trevas e dos infernos). A bruxa disse saber do problema dela, e que, se ela lhe vendesse a alma, Escalante jamais amaria outra mulher. E a desesperada Patrícia aceitou. Então, no dia seguinte, ao avistá-lo, correu-lhe ao encontro, mas viu, pasma de espanto, ele transformar-se numa árvore.
E surgiu a bruxa, desavergonhada, debochada, dizendo que havia cumprido o trato. Foi embora dizendo que voltaria para buscar a alma de Patrícia. Na angústia maior, ela agarrou-se à árvore, pedindo perdão pelo que fizera ao amado. Nisto surgiu Tupã e lhe disse: 
– Mulher, fizestes muito mal toda tua vida, não destes valor a  
pinturas, artesanatos, joias, perfumes e admiração. Fostes má, cruel e ingrata. Mas tua dor purificou tua alma. Estás perdoada e deixarás de sofrer. Antes da bruxa buscar tua alma, vou transformar-te numa flor. Serás uma flor mui elegante, no entanto, excêntrica. E te concederei outra benesse: não te separarás da árvore que adoras, inclusive viverás da sua seiva, parasita do teu amado. Ao te verem, perceberão afragilidade da tua beleza. Enquanto o poderoso Tupã falava, a túnica rósea de Patrícia foi empalidecendo para, aos poucos, transformar-se em linda flor, toda ornamentada. Seus braços enrolaram-se ao tronco, em derradeira súplica, a pedir-lhe afeto e perdão, agora uma árvore. 
Surgiu assim a primeira orquídea do mundo. 
Adaptação da lenda de Origem Chinesa. Existem diferentes espécies de orquídeas e tipos de orquídeas mas podemos dizer que em sua maior parte na natureza estas flores vivem em ambientes de pouca luz, apoiadas em árvores e escondidas do sol por galhos e folhas. Outra característica do ambiente ideal para orquídeas é a humidade, esta flor é mais presente nos trópicos e retira boa parte da água que precisa diretamente do ar.
​ORQUIDÁRIO da 12ª EXPOFESP
IMAGENS GERAIS da 12ª EXPOFESP 
ESTANDES DE ARTESANATOS E PRODUÇÃO
ESPAÇO DA 3ª IDADE 
Pórtico de Entrada 
Igreja de São Paulo Apóstolo 
Oratório de Nossa Senhora
Ruínas de São Miguel Arcanjo Sítio Arqueológico  clique aqui.
Ruínas de São Nicolau Sítio Arqueológico 1ª Redução Jesuítas clique aqui.
Ruinas de São Lourenço Sítio Arqueológico clique aqui.
Ruinas São João Batista Sítio Arqueológico - 6ª Redução Jesuítas clique aqui.

EM DESTAQUE