Registra a história que em 1626, na época do Cacique Nheçu, essa região, onde atualmente estão localizados os municípios de Roque Gonzales e Pirapó, chamava-se PIRAPÓ (para toda a área), nome este generalizado no séc. XVII.
Até o momento, tomamos conhecimento de três versões publicadas sobre a origem do nome do município. A primeira versão foi publicada em 1985, no livro São Nicolau do Piratini, de Pedro Marques dos Santos, que diz apenas que Pirapó, em guarani, significa “Cinco Peixes”.
A segunda versão foi publicada em 1988, no Livrinho Pirapó da coleção “Os Novos Municípios Gaúchos”, editado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que diz apenas que Pirapó é o nome de uma queda do rio Ijuí, que passa nas redondezas, sendo uma palavra indígena que significa Salto do Peixe.
A terceira versão foi publicada em 1990, no Livro Martírio dos Discípulos de Loyola, também de Pedro Marques dos Santos, que diz apenas que “Pirapó”, em guarani, significa Bexiga de Peixe. Dentre essas versões, a mais coerente, aceita pela comunidade é a segunda, a que explica que Pirapó é uma palavra que significa Salto do Peixe.
A conclusão é que Pirapore modificou-se para Pirapora e, a seguir, perdeu a sua última sílaba, ficando apenas Pirapó. O que podemos dizer é que Pirapó deve ser uma corruptela de Pirapore, que em linguagem tupi-guarani significa Salto do Peixe, certamente devido à abundância de peixes que havia no passado nesses rios e que, saltavam magistralmente nas cachoeiras do rio Ijuí, cujo cenário tornava-se mais belo na época das piracemas do Salto Pirapó, reduto predileto dos índios guaranis no passado, atualmente localizado no município de Roque Gonzales, outrora pertencente à Pirapó.
Nomes anteriores de Pirapó: Colônia Sommer, Colônia Pirapó, Vila Pirapó.
Municípios mães: São Nicolau e São Luiz Gonzaga.
Aniversário Pirapó é 30 de novembro.