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10/03/2023 09:00


Retorno das chuvas possibilita aumento da produtividade na apicultura

O retorno das chuvas beneficiou as floradas e possibilitou o aumento da produtividade em diversos locais. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (09/03) pela Emater/RS-Ascar, há bons registros de coleta de mel, que já finalizou em diversas regiões.

Na região administrativa de Emater/RS-Ascar de Bagé, em Manoel Viana, ainda há relato de baixa disponibilidade de pasto apícola e de água para as abelhas. Em alguns municípios, o corte de eucalipto em muitas áreas de plantio provocou uma redução significativa dos locais utilizados pelos produtores que realizam a apicultura migratória.

Na região de Soledade, as chuvas favorecem as floradas da época, as quais estavam com certo atraso. Espécies como ingá, aroeira, eucalipto e, até mesmo, as pitangueiras apresentam flores fora de época. Na de Caxias do Sul, a entrada de néctar nas colmeias continua de maneira desuniforme entre as localidades do município; há regiões de boa produção de mel e outras com pouca. Na de Erechim, a sequência de dias nublados e chuvosos dificultou a ação das abelhas campeiras na busca por néctar e pólen. A colheita do mel prossegue, e a produção média é de 20 kg/cx.

Na região de Pelotas, as chuvas não atrapalharam a movimentação das abelhas e melhoraram a disponibilidade de floradas. Muitos apicultores relatam que a colheita está satisfatória. Na de Ijuí, a colheita segue em ritmo normal; há boa produtividade das colmeias e bom número de operárias. Na de Porto Alegre, segundo relatos, 80% da colheita já foi realizada. Na da Santa Maria, a produtividade do mel está acima do esperado, conforme os apicultores de São Vicente do Sul, a média é de 20kg/cx. Na de Santa Rosa há relato de melhora dos resultados da colheita de mel, com registro de 11,5 kg de mel em média por melgueira.

PISCICULTURA

As chuvas aumentaram os níveis de água dos tanques, açudes e dos reservatórios, melhorando as condições para criação dos peixes. Neste período, os piscicultores começam a se organizar para as feiras de peixes, que ocorrem em abril.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, as precipitações propiciaram uma boa renovação da água dos tanques. Na de Ijuí, as chuvas garantiram a estabilização do nível dos reservatórios, ampliando os níveis de água, mas não o suficiente para reverter o baixo volume nos tanques. Houve redução da mortalidade de peixes e a retomada lenta do aumento de fornecimento de alimentos para finalizar o crescimento dos animais.

Na região de Porto Alegre, a falta de chuvas mais volumosas ainda traz problemas, pois não há reposição completa dos reservatórios. Na de Santa Rosa, as chuvas melhoraram a taxa de oxigenação dos açudes, mas, em muitos locais, prossegue a necessidade do uso de aeradores.

PESCA ARTESANAL

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, em Rio Grande, os pescadores continuam a realizar a captura do camarão na Lagoa dos Patos; há relato de que a safra, até o momento, está dentro da expectativa. Já em Pelotas e em São Lourenço do Sul, o camarão é capturado em poucas quantidades, além de apresentar tamanho reduzido. Em São José do Norte, ocorre a captura principalmente de corvina e da tainha. Na Lagoa Mirim, é período de safra da traíra, porém o registro é de pouca captura. O Rio Jaguarão ainda está assoreado, e a Lagoa Mirim também se encontra com nível de água muito reduzido; há certos locais que não é possível a navegação. Em Tavares, ainda não há atividade pesqueira na Lagoa do Peixe, apenas na Lagoa dos Patos.

Na de Santa Rosa, o Rio Uruguai continua em condições precárias para a pesca artesanal. Os pescadores relatam que a elevação do nível do rio causou transtornos nas áreas de deposição de alimentos para piava, afugentando os cardumes e dificultando, ainda mais, a pesca.

GRÃOS DE VERÃO - SOJA

No início desta semana, terça-feira (07/03), a Emater/RS-Ascar divulgou a atualização da estimativa da Safra de Verão 2022/2023. Além de indicar a redução da safra da soja, o levantamento aponta os efeitos desiguais da estiagem nas regiões do Estado. Tanto a perda na produtividade, quanto à redução de área são decorrentes da insuficiência de precipitações durante os meses de verão.

Nas regiões com menor índice pluviométrico, houve danos graves a lavouras estabelecidas e casos de impossibilidade de implantação de parte projetada, pois os solos apresentavam teores de umidade muito abaixo do necessário para o estabelecimento da cultura. Entre regiões, há grande variabilidade de potencial produtivo, decorrente de maior ou menor restrição hídrica.

A época de semeadura e o ciclo das cultivares interferiram no potencial produtivo em uma mesma região. As lavouras mais afetadas foram implantadas no início do período recomendado, com cultivares mais precoces, que, além das perdas, sofrem risco de maturação desuniforme e perda de qualidade no produto colhido, limitando sua utilização para extração de óleo e provocando a consequente redução no valor de mercado, como ocorreu na safra passada. Nas lavouras de ciclo médio implantadas em novembro, as chuvas entre 02 e 04/03 foram muito benéficas e contribuíram para o adequado enchimento dos grãos nas vagens fixadas. As lavouras do tarde apresentaram aumento de porte, beneficiadas pela melhor condição de umidade dos solos, mas, com o início da fase de floração, essa taxa de crescimento será menos intensa.

No geral, as lavouras estão predominantemente em fase de enchimento de grãos 60%. Já a colheita ainda é incipiente no Noroeste do Estado, mas permanece em atraso em relação aos anos anteriores. Nas áreas em floração  23% , há expectativa de fixação de boa carga de vagens.

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