No início desta semana (07/06), a Emater/RS-Ascar realizou um Café para a Imprensa para divulgar a Estimativa Inicial da Safra de Inverno 2022. De acordo com o levantamento apresentado no evento e o Informativo Conjuntural, produzido e publicado nesta quinta-feira (09/06) pelas gerências de Planejamento e Comunicação da Instituição, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a estimativa inicial de cultivo de trigo para a safra 2022 indica a área de 1.413.763 hectares, significando uma elevação de 15,04% em relação à safra anterior.
A produtividade estimada é de 2.822 kg/ha, com uma produção projetada de 3.990.227 toneladas, a maior da história. A Safra de Inverno em geral, todos os graõs, também será a maior, com estimativa de cinco milhões de toneladas.
A semeadura está em fase inicial e, durante o período, foi realizada com moderação ou foi realizada em solo com umidade acima da ideal, o que provocou maior revolvimento e grande aderência de solos argilosos nos componentes das semeadeiras. A semeadura com alta umidade dificultou a uniformização da profundidade e a cobertura das sementes.
A estimativa inicial de cultivo de canola para a safra 2022 indica a área de 48.457 hectares, representando elevação de 27,4% em relação à safra anterior. A produtividade estimada é de 1.885 kg/ha, com uma produção projetada de 91.346 toneladas. Os cultivos são mais concentrados na região Oeste do Estado e estão em fase de implantação.
A estimativa inicial de cultivo de aveia branca para a safra 2022 indica uma área de 392.507 hectares, sendo 14,26% superior à safra anterior. A produtividade estimada é de 2.217 kg/ha, com uma produção projetada de 870.240 toneladas.
A estimativa inicial da área de cultivo de cevada para a safra 2022 é de 36.727 hectares, representando uma elevação de 0,84% em relação à safra anterior. A produtividade estimada é de 2.958 kg/ha, com uma produção projetada de 108.638 toneladas.
CULTURAS DE VERÃO
A colheita da soja alcançou 99% da área cultivada, 1% ainda está em fase de maturação para colher. Apesar do tempo sem chuvas durante a maior parte do período, a operação evoluiu pouco, condicionada pela elevada umidade presente nos solos e por aguardar a finalização de ciclo de alguns replantes realizados após o mês de janeiro. Outro fator que determinou a lentidão foi a presença de plantas espontâneas de inverno em meio às entrelinhas, principalmente azevém, que além de dificultar o processo mecânico de corte em razão do embuchamento de colheitadeiras, acarretou em maior dificuldade na diminuição de umidade dos grãos e aumentou o teor de umidade e de impurezas nas cargas de soja, elevando os descontos.
Mesmo com reduzido volume de chuvas registradas no período, a colheita do milho evoluiu lentamente para 95% dos cultivos. O avanço pouco expressivo foi causado pela alta umidade relativa do ar predominante, que dificultou a perda de umidade nas espigas. Outro fator é que, em algumas regiões, parte das estruturas de recebimento e armazenagem de grãos ainda está destinada exclusivamente à soja. As lavouras remanescentes localizam-se principalmente na região Centro e Sul do Estado, onde a operação é feita em forma mais escalonada, e no Oeste e Noroeste, onde houve replantio ou plantios em safrinha, após o período de estiagem.
A colheita de milho para silagem superou 95% da área destinada à produção no Estado. A expectativa de produtividade é de 28 t/ha, representando uma redução de 35% na expectativa inicialmente projetada. A colheita da safra 2021/2022 foi finalizada.
A cultura do feijão 2ª está com avanço rápido na colheita devido à pequena área cultivada e à grande disponibilidade de máquinas para a realização da operação. A expectativa atual de produtividade é aproximadamente 1.600 kg/ha, sendo superior à obtida em 1ª safra.
Foto: Marcela Buzatto
Empresa familiar, com seu fundador Delfino Shultz, iniciou no ramo de erva mate no ano de 1989
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