A origem do nome Tuparendi é muito controversa. Se tomarmos a palavra composta em que Tupã em linguagem indígena seria Deus e Rendy seria luz, esplendor. Teríamos a interpretação como sendo Luz de Deus, Deus Luminoso, Chama de Deus, etc.
As primeiras aglomerações de pessoas começaram a serem formadas com a vinda de alguns imigrantes que aqui chegaram oriundos das regiões onde hoje se situam os municípios de Veranópolis, Caxias do Sul, Guaporé, Agudo, Feliz, Jaguari, etc. Aqui encontraram uma cobertura florestal em sua quase totalidade. Dados indicam que 95% da área geográfica era formada por florestas virgens, compostas por espécies de grande porte, tais como, canafístulas, louros, grápias, cedros, ipês, angicos e tantas outras, as quais foram derrubadas para construção de suas casas e venda dos excedentes. Como consequência, instalaram-se as primeiras serrarias que viriam beneficiar aquela matéria prima. Em determinado período houve o fornecimento de dormentes para a ferrovia que veio até Santa Rosa.
Inicia-se um processo de colonização em que cada etnia dedica-se desenvolver sua vocação própria. Os italianos plantam parreirais, criam suínos para fazerem salame, copa, plantam milho, fabricam vinho. Os alemães produzem banha e são os primeiros, anos mais tarde, a introduzirem a cultura da soja. Os produtos que sobravam eram transportados de carroça até o povoado de Santa Rosa que era uma referência.
Naturalmente surgiram ao longo do tempo as primeiras casas comerciais, pensões, serrarias, escolas, igrejas, alambiques, etc.
O desenvolvimento naturalmente levou à eclosão de um movimento emancipatório. Após polêmicas e percalços, naturais a esses processos, Tuparendi foi emancipado de Santa Rosa em 10 de Setembro de 1959.
