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25/11/2022 09:27


Concurso de Lã e Pele Ovina é marcado pela participação do público e premiação

Nesta quinta-feira (24/11), às 10h, iniciou a votação popular do segundo dia da III edição do Concurso Estadual de Artesanato em Lã e Pele Ovina. As peças concorrentes de cada uma das 15 modalidades ficaram expostas no Espaço de Eventos do Mercado Público de Porto Alegre, e o público pode votar, de forma presencial, até o meio da tarde de hoje. A programação inicial contava com 16 peças finalistas, porém não houve inscrições na modalidade de pele curtida inteira.

A votação popular aconteceu neste ano pela primeira vez e foi muito bem recebida e apreciada por quem passou pelo local. Eu gostei bastante da possibilidade do voto popular, claro que sempre puxamos para o lado de quem participa a favor do nosso grupo, mas achei bem interessante, visto que, ao me informar com outras artesãs presentes no evento, é a primeira vez que é aberta essa possibilidade. Todas já participaram de outros concursos e a escolha sempre foi somente do júri técnico, então achei uma boa inovação, conta a artesã Rosemari Pisoni, de Charqueadas, que participou, junto de outras dez mulheres, do evento organizado pela Emater/RS-Ascar. Inclusive, uma das peças que estão expostas para votação veio deste grupo de artesãs.

Além de artesã(os), o Concurso e o II Festival de Lãs do RS também contaram com a presença de extensionistas de diversos municípios, como a extensionista social da Regional de Pelotas, Rosana Morais, que destacou a importância desses eventos. “As feiras proporcionam espaço, trocas de experiência e um demonstrativo da cultura de cada município, através das peculiaridades de seus artesanatos, além de ser um espaço de comercialização que acaba deixando os artesã(os) mais motivados para produzirem as peças”, pontua Rosana, que disse ficar impressionada com a qualidade das peças em cada uma das edições.

PREMIADOS

Na categoria fiação totalmente manual foi escolhida a peça de Patrícia Madeira Machado, de Arroio Grande; em fiação de lã TOP, Noemi dos Santos Lemos de Mostardas; em tecelagem com fiação manual, Elenise Dutra Tavares Costa, de Pinheiro Machado; em tecelagem com fiação TOP, Adriana Acosta Ribeiro, de Herval; em tricô com fiação manual, Clair Vaz Luiz, de Bagé; em tricô com fiação TOP, Dalva Pereira Mothci, de São Miguel das Missões; em crochê com fiação manual, Izônia Roos Boijink, de Arroio Grande; em crochê com fiação TOP, Adriana Acosta Ribeiro, de Herval; em crochê jacquard, Gilda Feijó, de Arroio Grande; em feltragem totalmente manual, Antônio Carlos Trierweiler, de General Câmara; em feltragem com lã TOP, Elizabeth Maria Kudrna, de Cerro Branco; em acolchoado, Rosemari Pisoni, de Charqueadas; em outras técnicas e/ou técnicas mistas, Elizabeth Maria Kudrna, de Cerro Branco; em pelego, Derenicia Maria Souza Formiga, de Pedras Altas e em pele livre, Mariza Dias da Rosa, de Pinheiro Machado.

Foi na votação popular que a decisão final de Melhor Peça foi revelada, tendo como vencedora a modalidade crochê com fiação manual, peça produzida pela artesã Izônia Roos Boijink, do município de Arroio Grande.

CURIOSIDADES DO EVENTO

Entre os artesanatos expostos no Festival estava a Mostra de Tingimentos Naturais da Lã, da instrutora do Curso de Tingimento do Centro de Treinamento de Canguçu (Cetac) da Emater/RS-Ascar, Elizabeta Neitzke. Ela explicou que a tintura das lãs é feita a partir de vegetais, com pigmentos de folhas, flores, frutos, grãos e galhos. As lãs ganham fortes pigmentações a partir do que a natureza oferece”, ressalta Elizabeta, ao destacar que ainda garante a durabilidade, mesmo após lavagem. Além disso, a pigmentação das lãs não causa alergia, devido a sua composição natural. As cores mais vivas, como o verde, vêm do abacateiro, carqueja e boldo (este possibilitando muitas variações pela alternância dos sais utilizados para fixação). O morango cria vários tons de vermelho e de rosa, bem como a uva, que torna os tons de rosa mais vívidos, conforme a tonalidade da sua casca. Outras plantas que podem vir a ser utilizadas são o alecrim do campo e o carrapicho, facilmente encontradas no Estado.

Os visitantes que buscavam entender a lã e sua relação com as raças ovinas tiveram ao seu alcance o extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Cerrito e também Instrutor do Cetac, Rafael Lopes, que destacou que a qualidade da lã, a textura e a finura como principais fatores para a produção de artesanatos ou vestimentas. A raça de melhor conforto e com lã mais delicada, segundo ele, é a Raça Merino Australiano, uma raça laneira, ou seja, com muita lã, que antecede a Raça Ideal, oriunda da Merino e com uma lã fina, que também é confortável para a produção de vestimentas. Uma raça intermediária, mas que possui conforto para a fabricação de roupas, é a Raça Corriedale, com uma lã amerinada, mais grossa e áspera. É bastante dinâmico e interessante perceber que nem toda lã é igual, nem toda ovelha tem lã e que as lãs são muito diferentes, destaca Rafael.

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