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27/03/2023 10:41


Reunião técnica alerta sobre doenças dos citros em Santo Ângelo

Na última quinta-feira, 23, foi realizada no Centro Municipal de Cultura uma reunião técnica para tratar de estratégias preventivas ao Greening, considerada a pior doença de citros do mundo. A doença é de rápida disseminação, difícil controle e altamente destrutiva aos pomares. O Greening tem origem na China, se espalhando por Ásia e África e já tendo sido identificada no Brasil.

Por conta do risco aos pomares, o Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) fez a proposição de promover trabalho preventiva, com apoio da Emater, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SDR) e de outras entidades. A ação se deu por meio de capacitação técnica para citricultores, técnicos e servidores municipais. Todos agricultores beneficiados com o programa de fruticultura de Santo Ângelo foram convidados a participar.

O fiscal estadual Agropecuário Alonso Duarte de Andrade salientou que no Brasil a doença foi constatada pela primeira vez em 2004, em diferentes municípios do estado de São Paulo. Em 2005 foi encontrada em Minas Gerais e está instalada também em áreas do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. A aproximação com o Rio Grande do Sul acendeu um alerta e provocou ações mais incisivas para expandir este processo de educação sanitária e orientação aos produtores e a toda cadeia produtiva com esclarecimentos e possível reconhecimento da doença.

Para Alonso, os produtores de subsistência, agricultores familiares e áreas comerciais necessitam deste conhecimento sobre o que é o greening, como identificá-lo e quais as principais ações que devem ser tomadas tanto para evitar a introdução da doença bem como para saber o que fazer no caso de uma possível confirmação.

O agente causador dessa doença dos citros é uma bactéria transmitida pelo psilídeo Diaphorina citri, que é um pequeno inseto de coloração cinza e com manchas escuras nas asas que mede de 2 a 3 milímetros de comprimento. Esse inseto é comum nos pomares brasileiros, se hospedando em todas as variedades cítricas e, também, na planta ornamental conhecida como falsa murta.

A doença é caracterizada por provocar desfolha, seca e morte de ramos. Os frutos apresentam maturação irregular, redução do tamanho, deformação e queda intensa. Não existe variedade comercial de copa ou porta-enxerto imune. A bactéria se espalha por toda a planta a partir do ramo afetado, sendo que, quando os sintomas aparecem nas extremidades da copa, a bactéria já pode estar alojada bem abaixo no tronco, impedindo a distribuição da seiva.

Para o pesquisador e fiscal agropecuário alguns fatores são de suma importância como adquirir somente mudas sadias, produzidas em viveiros protegidos, que sigam a legislação fitossanitária e registrados no Ministério da Agricultura e não adquirir mudas com procedência de outros estados.

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