Reflexões sobre Coaching frente os acontecimentos da Novela

      Limites... Ética... Responsabilidade e total consciência da própria missão profissional! Ou seja, mais eco, menos ego. Visão colaborativa e reflexiva.
      Penso e acredito que é preciso saber quais são os limites dos nossos papéis profissionais. Os serviços direcionados a seres humanos requerem uma grandiosa responsabilidade e consciência ética da real função profissional de quem os presta.
      Coach não é psicólogo! Coach não tem clínica, muito menos paciente! Coach tem cliente, escritório, espaço, etc.
      Faz-se de extrema importância respeitar estes espaços e conhecimentos. Um bom coach sabe muito bem quando atender ou não um cliente. Quando indicá-lo para um psicólogo ao invés irresponsavelmente aplicar técnicas e ferramentas que nada poderão fazer para ajudar.
      Hipnose Ericksoniana, na minha opinião, é excelente para muitos casos. Porém, não são todos os profissionais de coaching e psicoterapia que utilizam e tem propriedade no assunto e técnica. Também não é mágica, muito menos pílula milagrosa. É também muito discutida e utilizada em processos de Programação Neurolinguística. Assim, é fundamental o profissional saber quando, como e até que ponto pode utilizá-la em conjunto com seu cliente.
      Ou seja, quanto mais informações a pessoa interessada num processo de Coaching buscar, melhor, pois infelizmente, muitos profissionais (que se dizem profissionais, muitas vezes após realizarem cursos rápidos, sem profundidade, pouco estudo e sem prática aplicada e supervisionada), exercitam o processos de maneira inadequada, despreocupada e sem embasamento ético.
      Coach, cuidado: Faz-se necessário entender o real sentido da profissão e desejar realmente e principalmente ajudar o cliente!
      Outro detalhe: uma coisa são processos de Coaching ou formações de Coach. Outra coisa são cursos vivenciais e motivacionais de um ou, dois ou três dias, por exemplo, que utilizam algumas ferramentas de coaching, PNL, entre outras. Proporcionam experiências e estados emocionais momentâneos para os participantes e não aprendizagens duradouras e transformadoras especificamente. Tem sim sua importância, mas não são processos de Coaching.
      Portanto, aquele que deseja contratar serviços de coaching, seja pessoa física ou jurídica, deve ter muita atenção, buscando entender o conteúdo estratégico da proposta e principalmente seus objetivos - verificando se respeitam valores éticos e bioéticos, por exemplo. Fazer pesquisas, leituras e obter referências sobre o Coach, sua formação e seus resultados (e equipe) a ser contratado, lembrando que a melhor propaganda de um serviço são seus resultados efetivamente!

Mariana Domitila Padovani Martins é Trainer Training e Master Practitioner em PNL pela Actius/ Metaforum International Limited/ The Society of Neuro-Linguistic Programming. Master Coach e Mentor pelo Instituto Holos ICI (International Certification ISOR). Trainer em Hipnose Ericksoniana pela SBPNL (Sociedade Brasileira de PNL). Trainer em Constelação Sistêmica pela Metaforum International. Mestra em Comunicação e Cultura pela UNISO (Universidade de Sorocaba). Doutoranda em Educação na UNISO - linha de pesquisa no Cotidiano Escolar. Formada em Comunicação Social - Propaganda e Publicidade pela ESAMC (Escola Superior Administração, Marketing, Comunicação) e em Jornalismo pela UNISO. Leciona há mais de 10 anos. Professora na área de Coaching, PNL, Neurogestão, Marketing e Comunicação nos cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão da UNISO - Universidade de Sorocaba, ISAE e FGV - Fundação Getúlio Vargas. Realiza palestras, treinamentos e cursos nas áreas de Desenvolvimento Humano. Consultora de Marketing Pessoal e Desenvolvimento Humano Organizacional. Atua como Coach e Mentora (individual e coletivo). É autora do livro: Marketing Pessoal: investindo no bom senso - Editora Ottoni (2008) e Coautora do livro: O Poder do Mentoring e Coaching - Editora Leader (2016). Vice-diretora e treinadora da ELO – Núcleo de Desenvolvimento Humano.

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