Otávio Reichert - INTEGRANDO 29/04/2017

Afluências: Aconteceu na sexta-feira, 28 de abril, o lançamento do livro Afluências referente ao 15º Acampamento da Poesia, que aconteceu em 2016 no Parque das Fontes, em Entre-Ijuís. Com o tema “Transição”, eis uma das poesias deste autor...

OS PELOS HUMANOS
Foste peludo ao nascer?
Por fotos! Se a mãe lembrar!
Bem careca ou cabeludo?
Qual a cor do capilar?
Cada qual tem sua história,
aparência, corpo e jeitos.
Pra falar de transição
nossos pelos são perfeitos.

Os pelos dão proteção,
são termorreguladores.
Nas suas multifunções
impressionam até doutores.
O sebo é que hidrata o pelo,
quem dá cor é a melanina.
A calvície é mais pra homem
por hereditária sina.

Índios têm cabelos fortes,
mas no corpo é raridade.
Dos hormônios da libido,
os pelos da puberdade.
Perna e braços, axilares,
nasce o buço sobre o lábio.
Se depile o das meninas!
Já dizia o alfarrábio.

Pra certos males do corpo
se faz quimioterapia.
Pode, nesta transição,
adentrar em alopecia.
Porém, depois de curado,
de superar os conflitos,
eles surgem renovados.
Mais brilhantes! Mais bonitos!

Brancos, loiros, ruivo ou preto.
Castanhos, de qualquer jeito.
Ainda bem que aos capilares
não cunharam preconceito.
O cabelo bem cuidado
com certeza vige mais.
Se quiser tingir seus pelos,
use extratos naturais.

Para um corte renovado
lua nova é a mais propícia.
Tem mulher que muda o corte
querendo fazer notícia.
Ondulados ou em cachos,
temos liso, crespo e torto.
Eles crescem na pessoa
mesmo já estando morto.

Seis anos, no mais, se extingue
o fio de vida de um cabelo.
Somente desapercebe
quem não perde seu novelo.
Do nascer até seu fim
mais de metro ele cresce.
Bem asseados e aparados...
a alma rejuvenesce!

Troféu: Três amigos (um deles meu irmão) fizeram uma divertida mas inusitada disputa fúnebre. Quem deles será o primeiro a morrer.
Aposta feita, proclamam entre si que, quando o 1º se finar, os outros dois olharão para ele e dirão: - Vencemos! E aqui jaz nosso troféu!

ASLE: A Academia como um todo estará mais atuante na Fenamilho no dia 2 de maio. Estaremos apresentando, declamações, cantorias e oficinas culturais, além da venda de obras literárias.

Idade: O limite máximo já foi alcançado. O Guines é da francesa Jeanne Calment que morreu com 122 anos, em 1997. Uma brasileira, a mineira Maria do Carmo, chegou aos 129 anos (1871 – 2000), porém não foi catalogada por faltarem registros legais. Pesquisadores afirmam (95% de certeza) que nosso limite fica entre 113 e 116 anos. “A maioria das intervenções médicas consertam uma coisa de cada vez. Mas, na velhice extrema, tudo está falhando. E isso a medicina atualmente não sabe resolver”.

Humor: A sogra estava uma verdadeira baleia, mas o genro ironizou: - Puxa vida! A senhora está fazendo regime? Vejo que está emagrecendo...
- Estou perdendo três quilos por semana! - mentiu a velha.
- Que beleza! Continue assim, e daqui um ano a senhora some de vez!!!

Fenamilho: Visite a Etnia Alemã! Além da bandinha, teremos chope e cardápio típico.
E no dia 2 de maio, juntamente com a ASLE estaremos no pavilhão da cultura... 

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