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29/12/2015 14:57


Otávio Reichert - INTEGRANDO

          Céu: Mesmo conhecendo esta história, concito a releitura, que resumi.
Um homem andava a cavalo, mais o seu cão, por longa estrada. Depois de muito caminhar, subindo o morro, o sol forte deixou-os com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça com blocos de ouro, e no centro dela havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que, na guarita, guardava a entrada. Após os cumprimentos, ele perguntou:
- Que lugar é este, tão lindo?
- Isto aqui e o céu! Foi a resposta...
- Que bom que chegamos ao céu. Estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água a vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cão também está com sede...
- Lamento muito! Aqui não se permite a entrada de animais...
O homem ficou muito desapontado. Após refletir, embora ansiado, não beberia deixando seu fiel amigo com sede. Decidiu também não beber, e voltando-se prosseguiu seu caminho. Seguindo a jornada, a sede e cansaço multiplicados, chegaram a um sítio com uma porteira velha semiaberta, seguida por árvores nos dois lados. À sombra de uma delas estava um homem deitado, como que dormindo. Após a saudação perguntou, ofegante:
- Eu e meu cão estamos com muita sede…
- Há uma fonte naquelas pedras. Podem beber a vontade.
Após saciarem a sede, ele agradeceu por demais a gentileza, ao que o homem gentilmente falou que poderiam voltar quando quisessem. Foi quando o caminhante perguntou o nome do lugar.
- Aqui é o Céu! Respondeu.
- Céu???… Mas alguém, numa guarita que passamos, com portão de mármore, disse que lá era o céu...
- Aquilo não é o céu! Lá é o…. inferno!!!
E o caminhante,  perplexo: - Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem até um favor, porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seu melhor amigo por um copo d’água...    

          Figos: Adoro comer figos. Tenho uma árvore, porém disputo as frutas com os pássaros, e geralmente eles vencem. Pertencendo às árvores caducifólias (caducas), perde suas folhas no inverno. Seu caule é tortuoso, com ramos frágeis. Também apreciado na Europa, o figo é produzido na Turquia, Grécia, Itália, Espanha e Portugal. Os EUA também se destaca. No Brasil, o RS é maior produtor de figos, concentrado na região de Pelotas (e Feliz). SP e MG fazem a sucessão. 
Há quatro tipos de figos, com características diferenciadas, a saber: o Caprifigo e a Smyrna, que são fecundadas por pólen transportado pela vespa. Os figos do tipo smyrna são mais doces, firmes e duráveis que o terceiro tipo, o Comum, que tem flores exclusivamente femininas, não necessitando da caprificação (polinização). Temos ainda as do tipo São Pedro (do portão do céu?). As plantas deste tipo são intermediárias entre as do tipo smyrna e a comum.
O figo responde bem à poda, geralmente feita no inverno (em repouso). Preferindo regiões frias, a figueira se adapta bem ao clima quente (35ºC a 42ºC), com a vantagem adicional de poder-se produzir frutas durante o ano todo, com safras ainda maiores e os figos ainda mais doces.
Sujeita ao ataque de diversas pragas e doenças, um dos controles está em criar telheiros protetores.
O figo é consumido fresco ou industrializado. Os verdes se destinam basicamente à industrialização de doces em compotas, os inchados são usados para a produção do figo-rami, espécie de passa de figo, e os maduros são destinados à produção de doces em pasta (figada) ou para consumo “in natura”.

          Origens: Do ano-novo. O nosso advém do calendário gregoriano, iniciando em 1º Jan, assim como era no calendário romano. Há inúmeros calendários em uso no planeta, que calculam esta data de forma diferente. A expansão da cultura ocidental fez, em séculos anteriores, nosso calendário tornar-se global, mesmo em países com suas próprias celebrações em outros dias, citando Israel, China e Índia.

          Humor: Disse o amigo durante o almoço: - Cheguei antes aqui, e ao ver a sobremesa de figos peguei um também para ti, mas não resisti e o comi... O FIGO!

          Chasque: Palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável. Pessoas entram na nossa vida "quase" por acaso, mas não por acaso permanecem. Muito obrigado por sua presença na minha vida! Feliz. 
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