Política: presidente do PP diz que político tem que ser honesto e competente

Pouco menos de um mês de novo governo no País e no Estado, damos início a entrevistas com os presidentes dos partidos de Santo Ângelo para fazer uma avaliação do momento político e econômico que ora atravessamos. O primeiro entrevistado  é o presidente do PP, o Partido Progressista, o advogado e diretor da BMR Advogados, Luis Clovis Machado da Rocha. 
Segundo Machado da Rocha o momento é de profunda transformação. “A sociedade não tolera mais políticos improbos, corruptos, incompetentes.  A sociedade quer mais. Não basta ser honesto,  é preciso ser corajoso, empreendedor, competente acima de tudo”, diz. Ele avalia que há muita incompetência  nos muitos gestores.  “Estão patéticos, deixando o tempo passar. Nada fazem de novo. Para mim  podem até ser honestos mas são incompetentes”, diz. Segundo ele, historicamente estivemos mergulhados em uma crise  de gestão, crise  econômica e faz um parâmetro: “é engraçado, a iniciativa privada vai relativamente bem, enquanto a pública cambaleia.  O porquê disso? Incompetência”, sentencia.
Mas é verdade que a política atrapalha a classe produtora?
A pergunta que fizemos ao advogado Machado da Rocha foi respondida com espontaneidade: “atrapalha mesmo. Seja pela carga tributária, seja pela burocracia, pelas penalizações, em total desrespeito ao  primado da orientação e por ai se vai”, disse. Segundo ele o Governo  deve ser o facilitador,  cumprir com seu papel   de  planejar o crescimento e contribuir para que isso ocorra. “Sem crescimento econômico não há renda, não há incremento de receitas (tributos) e faltando dinheiro falta saúde, educação, segurança etc. Precisamos que as administrações públicas tenham preocupação imediata com o crescimento econômico. Chega de políticos ter como meta aumentar a carga tributária para implementar políticas públicas. É preciso dar um basta nesse círculo vicioso, marca maior da incompetência”, destaca.
Mensagem para o futuro
Machado da Rocha destaca que para 2019 o clima que prepondera é de otimismo,  fé no  futuro. “Com trabalho e competência  se chega lá. O momento ainda é de dificuldade e exige o melhor de nós. Exige muito, inclusive sacrifícios pessoais.  Precisamos  buscar forças em Deus para vencer nossas dificuldades. Não devemos desistir nunca  dos nossos sonhos. É possível ser feliz aqui nesta passagem terrena”, conlcui. 
 nosso próximo entrevistado será o presidente do PMDB, Vinícius Makvitz, na semana que vem. Acompanhe!
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