O curso de Arquitetura e Urbanismo da URI Santo Ângelo, por meio da disciplina de Design e Comunicação Visual sob orientação do professor Giovanni Ourique Rotta, apresenta uma exposição inovadora que convida à reflexão sobre o futuro da cidade: “Baseado em fotos de 75 anos atrás, como seria a Santo Ângelo ideal em 2025?”.
Utilizando inteligência artificial, os estudantes reconstruíram imagens e cenários urbanos, projetando como Santo Ângelo poderia ser atualmente caso suas edificações históricas e a arborização tivessem sido preservadas e a comunicação visual mantivesse sua discrição original. O trabalho propõe um novo olhar sobre o patrimônio, estimulando a integração entre tradição e modernidade.
Segundo o professor Giovanni Rotta, a proposta é provocar a sociedade: “Nossa provocação, acima de tudo, é perguntar – Como imaginamos nossa cidade daqui a 75 anos, ou seja, 2.100?”. Para ele, preservar e organizar o espaço urbano são caminhos para que tradição e contemporaneidade coexistam, promovendo um futuro mais consciente e repleto de memória. “A paisagem urbana é indispensável para o nosso cotidiano”, enfatiza.
A iniciativa foi apresentada durante a 21ª Fenamilho Internacional, cumprindo o objetivo de levar ao público as reflexões discutidas pelos acadêmicos em sala de aula sobre a exploração e valorização da paisagem urbana. Participaram do desafio os estudantes: Alana Copetti, Camila Bieger, Carla Vieira, Fabieli Stiller, Felipe de Moura, Julia Lehn, Nathalia Nimitti, Rafaela Bolico, Roberta Diel e Tuany Polanczyk.
A exposição reúne cinco painéis que transitam entre passado, presente e possíveis futuros de Santo Ângelo. Um dos destaques retrata o antigo Hotel Avenida, edifício histórico marcado por uma arquitetura eclética com influências do neobarroco, que foi referência para viajantes e para a memória local. Os painéis também denunciam situações de abandono e descaracterização do patrimônio arquitetônico, ameaçando o legado cultural da cidade.
Outro momento resgata a rua Marechal Floriano nas décadas de 1940 e 1950, evidenciando sobrados de uso misto – residencial e comercial – e fachadas harmônicas, integradas por letreiros pintados diretamente nas estruturas. Havia também uma padronização nas alturas dos prédios, contribuindo para uma paisagem mais equilibrada.
A esquina da rua 25 de Julho com Marquês do Herval abriga outra lembrança significativa: o Cine Teatro Municipal, espaço que, nos anos 1940, centralizava atividades culturais e comunitárias, como cinema, teatro e música, produzido pela rádio Santo Ângelo. Para o professor Giovanni Rotta, a demolição desse edifício simboliza o descaso com a preservação histórica: “A cidade atual apresenta uma arquitetura empobrecida, sem identidade e saturada de poluição visual”.
Em contraponto, as imagens futuristas criadas por inteligência artificial mostram como a manutenção do patrimônio e a valorização dos espaços públicos poderiam resultar em ambientes mais atrativos e autênticos para a comunidade.
Para Thais Faccim de Brum, professora e coordenadora do curso, é comum considerar o antigo irrelevante no contexto atual, mas ela destaca que a poluição visual e a perda das referências arquitetônicas refletem um cotidiano desordenado e desconectado da identidade local. O trabalho dos alunos percorre uma linha do tempo que se inicia na Santo Ângelo dos anos 1950 e prospecta como poderá ser a cidade em 2100.
Uma pesquisa interativa realizada durante a Fenamilho reuniu opiniões dos visitantes sobre o futuro de Santo Ângelo. Segundo levantamento inicial, observa-se uma dicotomia: muitos desejam uma cidade melhor, porém não acreditam em grandes mudanças concretas.
“Conseguimos provocar essa reflexão, pois a mudança da paisagem urbana não depende apenas de arquitetos, comerciantes ou moradores, mas sobretudo do Poder Público, por meio de legislações como o Plano Diretor e o Código de Obras. Como universidade, queremos ser um braço neste processo, fomentando um novo olhar para o futuro da cidade”, conclui o professor Giovanni Rotta.
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