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22/11/2018 17:35


Cobrina - Um Patrimônio do Sul

       A Cobrina também conhecida por forquilheira, quina ( Paraná ) (Tabernaemontana Catharinensis DC.) tem reconhecido valor como planta medicinal. Esta é uma arvoreta nativa no Sul do Brasil, porém em regiões de grande altitude com invernos rigorosos ela não é encontrada. No conhecimento popular ela é muito utilizada no preparo de um extrato para passar na pele quando a pessoa é picada por insetos, aliviando a coceira e a dor, mas tem potencial para outras utilizações.
       Essa cultura do uso da Cobrina tem origem indígena, chamada em Guarani de "Piquiri".
       Existem também produtores de leite que utilizam a planta em pequenas quantidades na alimentação para prevenção de mastite, ou mesmo o uso de extrato injetável no teto da vaca,  quando o animal está com o problema instalado. Porém não conhecemos estudos oficiais que comprovem sua eficiência, apenas os relatos de produtores que afirmam que os resultados são satisfatórios.
       O preparo do extrato de Cobrina não é possível indicar dosagens ou algo do tipo por não existirem estudos, toda a cultura é passada de pai para filho. O extrato é extraído colocando partes da planta, principalmente a casca em uma garrafa com álcool ou até mesmo cachaça e deixando este em repouso por alguns dias.
       É utilizado na pele para aliviar os sintomas de picadas de insetos, alergias, cobreiro, hematomas, etc...
       Muito conhecida principalmente pelas pessoas que vivem no campo. 
       A Cobrina tem também potencial para o paisagismo, seu crescimento rápido, seus frutos coloridos quando maduros e sua folhagem intensa, são pontos que contam a favor. Por outro lado, a planta solta bastantes folhas e frutos no inverno, algo que não é muito desejável em determinados projetos paisagísticos.
      Caso for plantar uma muda de Cobrina em regiões frias, onde ela naturalmente não é encontrada, é indicado que ao menos no primeiro ano ela seja protegida de geadas severas, para isso é possível cobrir a planta com cobertores ou algo similar.
      Arvore adaptada da cultura indígena para a popular, principalmente no noroeste do Rio Grande do Sul, como o chimarrão. Esta planta está enraizada na cultura popular, com infinitos usos que vão desde o uso antialérgico para insetos, cicatrizante e remédio verme para animais.

Estudo do Efeito Cicatrizante da Cobrina UNIPAMPA
No Brasil, a Cobrina é uma planta comum da vegetação do sul do Brasil, Uruguai e Paraguai, segundo estudos realizados ela apresenta atividade antitumoral, anti-inflamatória e analgésica, esta espécie é também muito utilizada pela comunidade rural, a qual faz uso da casca da raiz da planta que é aplicada no local de picadas de animais peçonhentos acreditando-se ter poder de neutralizar o veneno do animal.

Cobrina, fruto, anti-inflamatório e analgésico muito usado no Rio Grande do Sul. 

Seu nome é derivado da observação dos antigos povos indígenas na Região das Missões, que observaram quando os animais eram mordidos por cobras eles buscavam está árvore para esfregar a seiva no ferimento, daí o nome “Cobra = Cobrina”.

Alguns colocam de duas a cinco, (2 a 5) sementes de cobrina na cachaça com frutas ou licor, dizem, não podemos assegurar que dá um poder de remédio para limpar o sangue.
 

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