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10/02/2017 17:05


Otávio Reichert - INTEGRANDO 11/02/2017

Sucatas: A venda irregular de veículos de desmanche está em alta no Brasil. Num país onde a porcentagem de trambiqueiros e mafiosos pode ser superior aos honestos, dia após dia a máfia inventa novos esquemas, embora este não seja novo. O mais das vezes, com envolvimento ou conivência de seguradoras e outros órgãos públicos.
No ano de 1997, houve perda total do meu Vectra, que ficou retorcido. Fui ressarcido e informado que iria para desmanche. Porém, dois meses depois, recebi ligação de uma oficina de Frederico Westphalen – RS, cidade próxima, querendo o manual do carro e outras informações. Naquele tempo ainda não existia o registro “veículo recuperado”. Com certeza ao revendê-lo omitiu os fatos, e ainda elogiando sua procedência.
Resumo: Meu nome não foi deletado do sistema; e talvez tenham roubado outro veículo similar para esquentá-lo.
Várias seguradoras, no intuito de diminuir sua perda, vendem o carro “recuperável”, dando início a barganhas lucrativas em cascata. Segundo o Conselho Nacional de Trânsito, nos casos de perda total do veículo, as seguradoras têm que cortar o chassi e dar baixa na documentação do veículo no Detran. E diga-se: o item `carro recuperado` pouco limita sua revenda, pois o comprador o faz com preço abaixo do mercado, e este não quer saber da origem das peças que o compõem. A criação do banco de dados mais detalhado nas peças veiculares pouco auxilia, pois não há inspeção específica para este fim, nem mesmo dos Detrans.
Conforme investigadores, quadrilhas especializadas alimentam o mercado paralelo de automóveis e caminhões. 50% das vezes, o chassi e o documento servem para “esquentar” modelos surrupiados das ruas. São Paulo, em média, tem fraude de 90 mil veículos por ano, incluindo-se aí motos e caminhões, como a seguir:
Em 2013, um Hyundai HB20 chocou-se contra uma carreta, gerando perda total. A motorista (pouco se feriu) foi indenizada em 36,9 mil reais pela seguradora. Menos de 60 dias depois a sucata foi leiloada por 10,5 mil, sem nada constar na documentação. Consertado com peças roubadas, foi vendido por 27 mil reais ao músico Leonardo Guimarães. Além de logo depois o HB20 travar por defeito no câmbio, custo de 4 mil reais, este recebeu intimação para comparecer à sede do Deic, onde apreenderam o veículo.
Com documentos sem restrições, aprovado pelos órgãos legais, o Leonardo foi indiciado por falsidade, receptação e estelionato.

Caxias do Sul: No fim de janeiro, um bar daquela cidade foi notificado pela prefeitura de que não poderia mais disponibilizar mesas e cadeiras no ambiente externo, ou seja, na calçada.
Motivo: denúncia de que estaria atrapalhando a passagem de pedestres (R. Alfredo Chaves - centro).
Nem foi ideia dele: alguém estacionou seu caminhão, abriu a lateral e fez dele mesário para seus clientes.
A inusitada medida teve repercussão nacional, e tudo indica que o Bar Zanuzi voltará a obter autorização para recolocar as mesas na rua, como o fazia há 7 anos. Por bom senso, não mais utilizará veículos até que o Executivo se manifeste.

Velocidade: Em Santo Ângelo, após a reforma asfáltica, a Av. Getúlio Vargas ficou entre as melhores para trafegar. Quando ainda sem quebramolas, a velocidade pode ter contribuído ao acidente que vitimou uma senhora.
Como os ditadores da lei, feito carros de corrida, vão da inércia ao extremo, instalaram placas para velocidade máxima de 30 km/h em toda sua extensão! Se fosse no ponto de pardais ainda teria lógica, mas reinstalaram os famosos quebramolas. Como sempre, recai aos motoristas, como um todo, o peso maior.
Resumindo: se alguém se atirar na sua frente, a culpa será sempre do motorista. 30 km/h! 

Humor: Duas coisas gostosas: uma embreagem macia e uma mulher carinhosa!

Chasque: À festa do Encontro da Família Meotti. Quando? Hoje, 11 Fev. Parabéns. 
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