Antigas estradas missioneiras que ligavam as reduções jesuítico-guarani. Os peregrinos partem da Igreja matriz São Francisco de Borja no centro da cidade e fazem o caminho a pé até a cidade de Santo Ângelo, percorrendo 325km em 13 dias.
Das antigas trilhas guaranis, passando pelos caminhos missioneiros e depois as velhas estradas dos tropeiros é que se orientou e traçou o caminho que se apresenta como uma jornada, seja de peregrinação mística, tradição, lazer, pesquisa ou esporte. Localizada no trevo de acesso da cidade, A Cruz Missioneira está à 8km do centro de São Borja. O monumento foi construído em homenagem aos 300 anos de São Borja, e inaugurado exatamente na data de aniversário da cidade.
Construído por Aparício Silva Rillo, o monumento da Cruz missioneira de São Borja está no trevo de São Borja dia 10 de novembro de 1982, juntamente com a estátua de São Francisco de Borja e o conhecido monumento branco que e indica traz o nome da cidade. A finalidade da construção da cruz era fazer com que, através dela, houvesse a representação de um marco histórico remetendo o fato da cidade ser oriunda de uma redução jesuítica. A cruz missioneira acabou descaracterizando-se da Cruz de Lorena.
O povo que conta suas lendas trabalha sua história, autoestima e educação. Trata-se de uma profunda e urgente necessidade de cada município em descrever suas lendas-urbanas. As lendas são assim um depoimento que o povo faz sobre si e para si mesmo. Envie-nos suas histórias atendimento@portaldasmissoes.com.br
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