Tchê, numa dessas tardes em que o sol vai descansar, se bem que neste verão o sol tem deixado chover a vontade, mas que o sol ta bem redomão neste final de 2015.
Mateio solito, me junto com meus ancestrais e reavalio o ano que passou me dou de presente esse presente, temperando o mormaço e ajeitando a barriga pra comilança da noite.
Estamos botando mais uma marca na existência da vida. Então decidi que deveria mandar um amontoado de palavras pros amigos, que marcaram a minha existência e me preparar para os que acostelados comigo vão encarar este ano. Assim dividir esses devaneios de saudades desse tempo que já se foram, pois já estamos no fim dessa etapa chamada de 2015.
E agora parceiro por este motivo te digo, com esse meu jeitão rude, que fiz tudo que pude pra cuidar da minha existência e olhar nossa querência. Plantei o bem e se mal fiz, não foi por tino ou má fé, foi de boca-berta mesmo.
Não sou perfeito, mas sou digno de mim, colhi tudo que plantei nos anos que findaram pela minha existência e sei que ainda tenho colheitas em haver.
Pra te dizer o que minha alma sente, quero te encontrar mais vezes, rezar mais vezes, pensar ... olhar a vida com os olhos de quem se soma em união, amadrinhando amigos e não como quem manda fechar a conta de um bolicho.
Que nosso Patrão Velho me de tenência pra cuidar da lida e ser um bom exemplo para os meus e quando for camperiar no céu possa vir volta e meia matear com esses guris e apreciar esse pampa gaúcho.
Enquanto sorvo o mate brado um grito de dentro de minha alma que todos os gaúchos, de todas as querências entre céus e terras sejam mais justos, retos e felizes neste ano novo!
E um baaaaaaaita 2016.
Roger Jaekel