Notícias

23/11/2018 10:47


Otávio Reichert - INTEGRANDO 29/11/2018 Editar

Matei o lagarto morto: Lagartos parecem inofensivos, porém habilidosos, inclusive matando cobras, sendo imunes ao veneno delas. Meu velho pai controlava, a tiros, os que rodeavam a casa. Folgaram de agosto para cá, pois o caçador foi narrar suas caçadas noutro plano.
As chocas passaram a ser atormentadas, além dos gaviões, pelos atrevidos lagartos. Sim! Eles adoram comer ovos, e devoram pintinhos. A octogenária mamãe, ouvido apurado, mesmo sentada ao burburinho da conversa, num repente soltou o grito, feito sentença: - Lagarto nos pintos!
Eu chegara a pouco, visita domingueira, espetando a carne. Fração de minuto, cartuchei a espingarda 28 e ... Pah!
- O pai não errava!
O teiú, ferido, correu alguns metros e parou, ainda altivo. Ao segundo tiro aquietou-se de vez. Levantei-o pela cauda, que se rompeu no ato e ficou pulsando em minhas mãos. Deitei-o sobre uma pedra e voltei ao churrasco. Quis enterrá-lo após o almoço, mas cadê ele? Deduzi que o cachorrinho escondera-o para o jantar.
Pelas 14h ... - Outro lagarto! Corri, e orientado pelas crianças fui à janela, de onde avistei-o, deitado num trilho próximo. Atirei no ato! Estranhei a inércia e, reparando nele, sem rabo, concluí: Matei o lagarto morto!

Nova Zelândia: Paraíso turístico e de trabalho, de onde o primogênito está retornando via Buenos Aires. Como turista, ficava três meses num emprego para, ato contínuo, deslocar-se para outra cidade e recomeçar noutra atividade, mas sempre registrando fotos paisagísticas e exóticas, hobby, acessível pelo google “Leandro Reichert – Diário de fotografia”.
Emprego fácil, foi garçom e churrasqueiro, auxiliar de supermercado, ordenha leiteira, plantador de flores e de mudas frutíferas. Sua morada principal e dormitório foi uma camionete perua (Honda Hodyssey 96) que, rebatendo os bancos traseiros, cabem dois colchões de solteiro. Sem burocracias para venda, o fez para duas turistas alemãs a U$ 3.000. Preço acessível, pois o salário mínimo de lá é de 15 dólares por hora de trabalho.

Concurso: Prorrogadas as inscrições do 4º Concurso de Contos de Santo Ângelo até o dia 5 Dez. 2018. Promovido pela Secretaria da Cultura e da Educação, com o apoio da ASLE, aceita textos inéditos, temática livre. Aberto a escritores de qualquer nacionalidade e local de residência, nas categorias: Livre (qualquer idade) e Estudantil (- de 18 anos).
Os 30 contos selecionados serão publicados numa coletânea. Ainda, os três melhores, em ambas as categorias, serão premiados com 50 exemplares da obra (1º lugar) e 25 exemplares (2º e 3º lugares) e troféu. Regulamento disponível no link https://goo.gl/QvqhH1. Acesse e participe!

Patronesse: Do concurso acima, homenageia Lydia (Bastogi-Giannoni) Moschetti, italiana nascida em 14 Set. 1896 - *5 Ago. 82. Imigrou ao Brasil aos 17 anos, com a mãe e as irmãs. Em 1921, casou-se com o engenheiro Luiz Moschetti. Foi professora, cantora lírica, escritora e, quando a mulher ainda não exercia seu papel como cidadã, marcou o cenário histórico-social e cultural gaúcho, fundando a Academia Literária Feminina do RS. Ativista social a todo tipo de ação filantrópica, foi a criadora do Instituto Santa Luzia e do Hospital Banco de Olhos (1941 e 1956), ambos em Porto Alegre. Autora de cinco romances, quatro livros de poesia e alguns ensaios.

Humor: O peão, a mando do patrão, foi na venda para comprar dez metros de corda. Lá chegando, tomou um trago, mais um, mais outro, e se foi o dinheiro do patrão. Ao retorno, deitou o sono nas macegas, onde o patrão o encontrou:
- Acorda, peão! Acorda!
- Desculpe, patrão! A corda gastei no trago!

EM DESTAQUE

Erva Mate Verde Real

Empresa familiar, com seu fundador Delfino Shultz, iniciou no ramo de erva mate no ano de 1989

Saiba mais

Lagos Restaurante e Lancheria em Porto Lucena

Mais notícias

  • Aguarde, buscando...