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26/06/2015 16:32


Gaúchos e gaúchas de todas as querências.

Noel Guarani, Jayme Caetano Braun, Cenair Maicá, Nego Betão, e agora Nico Fagundes... São Pedro, padroeiro do Rio grande vai ter de vestir bombacha. Mais conhecido como Nico. O autor da célebre letra do Canto Alegretense nasceu em Alegrete em 4 de novembro de 1934 – município que homenagearia com a composição, um dos hinos da música regionalista. Chegou a Porto Alegre aos 20 anos e rapidamente se enturmou com os fundadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). Inicialmente, atuou como poeta e divulgador da obra de, entre outros, Aparício Silva Rillo e Jayme Caetano Braun, Noel Guarani, Cenair Maica, Pedro Ortaça, Jorge Guedes e outros Depois de formar-se advogado – Teixeirinha, Gildo de Freitas e outras personalidades ligadas à cultura regional foram seus clientes –, Nico se especializou em História do Rio Grande do Sul e fez Mestrado em Antropologia Social. Dedicou-se a pesquisar a formação, a identidade e os costumes típicos do Sul, levando-os a conhecimento do público por meio de livros, canções e, sobretudo, graças a sua atuação nos meios de comunicação. Ainda na Fronteira, aos 16 anos, já trabalhava no jornal Gazeta de Alegrete, como cronista e repórter, e na Rádio Alegrete, apresentando programas humorísticos e gauchescos. Na Capital, ingressou na redação de A Hora em 1954 e, na TV Piratini, no final daquela década, mas em 1982 iniciou programa Galpão Crioulo foi o programa de Tv que realmente marcou a historia de Antonio A. Fagundes como aparece na legenda do seu primeiro programa na TV gaúcha hoje RBSTV, com passar do tempo seu sobrinho Neto Fagundes passou apresentar juntos e é o atual apresentador. Nico Fagundes um dos expoentes da cultura do Rio Grande do Sul. O historiador e folclorista Antonio Augusto Fagundes, respeitado tanto pelo trabalho como poeta quanto de estudioso da alma e das tradições gaúchas, tinha 80 anos. O bordão "Gaúchos e gaúchas de todas as querências", que repetia semanalmente na televisão, tornou-se um dos mais conhecidos do gauchismo, e ajudou a tornar Nico uma das principais referências do folclore local. Com seu irmão Bagre Fagundes e com os sobrinhos Neto, Ernesto e Paulinho formou o grupo Os Fagundes, outra referência do tradicionalismo. Teve coluna semanal em Zero Hora para falar de assuntos ligados à cultura regionalista. 
"E na hora derradeira que eu mereça ver o sol alegretense entardecer como os potros vou virar minha cabeça para os pagos no momento de morrer. E nos olhos vou levar o encantamento desta terra que eu amei com devoção cada verso que componho é o pagamento de uma dívida de amor e gratidão."

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