AFIRMAÇÃO TEM BASE EM PESQUISA DIVULGADA PELA FGV
As mudanças no cenário político voltam afetar o comércio. O clima de comprometimento político do País, com novos escândalos e corrupção, afeta a cadeia econômica e gera incerteza. Para os empresários do setor, a queda da confiança limita ainda maios a recuperação econômica, uma vez que influencia na decisão de investimentos. Para o Sindilojas Missões e o Sistema Fecomércio, isso afeta, inclusive, a contratação de pessoal. “O momento é de fragilidade, mas, nem por isso devemos deixar nossa criatividade e otimismo de lado. Para sobreviver as empresas do comércio necessitam vender, e isso deve acontecer de forma estimulada. Os empresários mais uma vez saem prejudicados com as atitudes dos governos. Por esse motivo é que trabalhamos pela mudança de postura política, e por uma Lei que além de desburocratizar os serviços para o empresário, também atenda e se preocupe com aqueles que praticam as boas práticas de venda ao consumidor, e que mesmo diante das crises investem em qualidade, bons serviços e benefícios ao seu público alvo. Com união e força de vontade vamos superar tudo isso”, analisa o presidente do Sindilojas Missões, Gilberto Aiolfi.
O QUE DIZ A PESQUISA:
Em Junho, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de -3,3%, ao passar de 88,6 pontos para 85,7 pontos, na série dessazonalizada. Comparativamente a junho de 2016, a variação do ICOM foi de 13,9%, tendo o índice se movimentado dos 74,7 pontos para os 85,1 pontos.
A queda do ICOM na margem se verificou devido às quedas tanto do Índice de Situação Atual (ISA) quanto do Índice de Expectativas (IE). O IE teve recuo de 2,5% e passou dos 94,8 pontos para os 92,4 pontos. No ISA, a queda verificada foi de 4,0%, tendo o índice variado dos 82,9 pontos em maio para os 79,6 pontos em junho. Na comparação com junho de 2016, o ISA se elevou em 15,5%, enquanto que para o IE a alta verificada foi de 9,2%.