O Governo Municipal de Santo Ângelo e o Sindicato Rural decidiram na manhã do último sábado (11) realizar o aterramento necessário numa das cabeceiras da pista do Aeroporto Regional Sepé Tiaraju para que não fique comprometido o voo da Gol para São Paulo. A responsabilidade da obra é do Estado, entretanto, mais uma vez a morosidade fez com que a movimentação local tenha que se antecipar e promover a ação. A reunião foi realizada no Sindicato Rural. Na oportunidade, foram atualizadas as informações a respeito das ações que envolvem o voo da Gol.
Com relação ao Papi (sistema de iluminação instalado ao lado da pista que indica aos pilotos em aproximação se estão na altitude correta para o pouso), o projeto foi contratado pelas entidades empresariais santo-angelenses e será encaminhado à Secretaria de Aviação Civil (SAC), que se responsabilizará pela instalação dos equipamentos, orçados em R$ 1,2 milhão. Sobre o aterramento da cabeceira, a chamada Resa (sigla em inglês), foi informado que o Estado sinalizou a abertura da licitação, possuindo valor de R$ 700 mil. O custo é orçado entre R$ 800 mil e R$ 1,4 milhão.
A possibilidade de que o Estado repasse os R$ 700 mil que diz ter à disposição para o Município foi levantada. Porém, o deputado estadual Eduardo Loureiro esteve na semana passada na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura quando recebeu a informação que devido ao processo de adesão do Estado ao Programação de Recuperação Fiscal da União fica impedida a possibilidade de convênio com os municípios.
O presidente da Acisa, Mauro Tschiedel, informou que a Gol manifestou que o voo pode iniciar ainda sem a resa e o papi instalados, mas que isso deve estar em andamento. A ideia é iniciar a venda de passagens tão logo o Estado instale o mobiliário no novo terminal e os voos previstos para fim de setembro ou início de outubro. Nesta terça-feira, 14, novamente no Sindicato Rural, às 14 horas, será realizado um novo encontro para atualização sobre as ações para a realização da obra.