A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a necessidade dos grupos prioritários da Campanha de Vacinação contra a Influenza buscarem as unidades de saúde para receberem a dose do imunizante, especialmente os idosos.
A cobertura da campanha ainda está longe de alcançar a meta de 90% da população-alvo. Até esta sexta-feira (18), o índice de imunização dos idosos alcançou 49,9% em Santo Ângelo. O índice que mais preocupa está relacionado às gestantes, com 52,3% vacinadas.
Desde o dia 9 deste mês, está ocorrendo a terceira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe Influenza (H1N1), com a vacinação de um novo grupo prioritário. Nesta etapa, estão sendo vacinadas pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e urbano, forças de segurança e de salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
As vacinas estão disponíveis na Secretaria Municipal de Saúde (somente para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e puérperas) e nas unidades básicas de saúde (UBS) Pippi, Centro Sul e Dr. Ernesto Nascimento Sobrinho e nas estratégias de saúde da família (ESF) nos bairros Rogowski, União, Nova, Subuski, São Carlos e Garibaldi Carrera Machado (Indubras).
O público alvo das etapas anteriores ainda pode obter a vacinação contra a gripe H1N1, que incluem as crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, mulheres que tiveram bebê nos últimos 45 dias (puérperas), população indígena, trabalhadores da saúde, idosos (acima de 60 anos) e professores, das escolas públicas e privadas.
VACINAÇÃO
Até à tarde desta sexta-feira, a Secretaria de Saúde imunizou 3.941 crianças de seis meses a seis anos incompletos (72,7% da meta vacinal), 431 gestantes (52,3% da meta), 85 puérperas (62%), 2.200 trabalhadores da Saúde (69,3%), 62 indígenas (100%), 7.529 idosos (49,9%) e 803 professores (82,8%).
H1N1 E COVID-19
Segundo o secretário municipal de Saúde, Flávio Christensen, o intervalo entre as vacinas contra a Covid-19 e H1N1 precisa ser respeitado, independentemente de ser a primeira ou a segunda dose das aplicações contra a Covid-19. "Se a pessoa fez a vacina contra a Covid-19 precisa aguardar um intervalo mínimo de 14 dias para ser vacinado contra a H1N1. Todas as pessoas com sintomas gripais, suspeitos ou confirmados com a Covid-19 devem adiar a vacinação por 30 dias", explica.
Texto/foto: Rodrigo Bergsleithner