Percas aumentam a cada dia. Decreto de Emergência deverá ser publicado no início da próxima semana
Com os técnicos a campo realizando a análise e levantamentos dos prejuízos causados pela estiagem, o baixo nível das águas, o baixo volume hídrico associado aos inúmeros córregos e açudes secos, levam o Município a uma perca estimada superior a 12 milhões de reais. Isso significa que praticamente um orçamento anual liquido. A maior concentração de percas está na produção de soja, leite e um percentual menor no milho. Somado com a crise econômica e de saúde a cargo do Coronavirus, a situação tende a ficar caótica nos próximos meses.
Uma força tarefa com máquinas, equipamentos e servidores estão diariamente nas propriedades rurais promovendo serviços de limpeza de bebedouros para que se tenha condições mínimas com abastecimento de água natural. Pelas previsões, se forem confirmadas, a falta de água será um fato bem próximo de acontecer, levando a ter que usar água de poços artesianos para abastecer as propriedades.
O nível dos 18 poços artesianos está sendo monitorado, com sinais de baixa nos níveis, acarretando custos e serviços para baixar as bombas quando estas ainda oferecem condições de bombeamento. Recentemente foi solicitado ao Estado a perfuração de mais dois poços, onde a resposta foi de que o Estado está fazendo o possível para atender a demanda, que é no Estado todo. A Defesa Civil Municipal recomenda ainda que os produtores tomem cuidados especiais, com a pandemia do Coronavirus e com as queimadas, evitando o máximo possível o deslocamento á cidade e ao promover limpezas que não o façam queimando o material, procurando outras alternativas.
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