Fundada em 2 de fevereiro de 1627, a Redução de Nossa Senhora da Candelária do Caazapá-Mini foi uma redução jesuítico guarani que fez parte dos 30 Povos do 1º ciclo das
reduções jesuítico-guarani. Localizada no alto de Candelária, servia para que os índios conseguissem se comunicar com outras tribos, em caso de alerta ou outras necessidades. Os índios foram agrupados nas reduções por terem práticas sociais que atendiam as necessidades da tribo, dessa forma tornando-os alvos para serem convertidos ao cristianismo. A missão dos padres jesuítas incluía o assentamento em aldeias dos índios que eram nômades, para que tivessem uma vida sedentária. O principal meio de produção era o cultivo de erva-mate.
No ano de 1635 iniciaram os conflitos, quando os bandeirantes, com a ajuda dos índios tupis, destruíram as reduções e levaram mais de 60 mil índios como escravos. Os caçadores
de tesouros escavaram o buraco na Candelária por mais de 200 anos, em vão, por que a Redução de Nossa Senhora da Candelária do Caazapá-Mini foi criada para ser a sede do Padre Superior das Missões. Por este motivo acreditaram que podiam achar um grande tesouro lá. O local da Redução da Candelária atualmente está situado no Rincão dos Melos, em uma distância de três quilômetros da cidade de Rolador.
O ano de 1924 promoveu mudanças promissoras rumo ao desenvolvimento de Rolador, com o anúncio da construção da ponte rodoferroviária sobre o rio Ijuí. Com a criação da estação ferroviária de Rolador, e com os subsídios que a presença dos novos habitantes (funcionários com suas famílias) trouxe, surgiram escolas, igrejas, centros comunitários e de lazer, bares, armazéns, entre outros estabelecimentos. E a transformação de povoado em distrito estava próxima. Também marcou essa época, a eclosão do levante de Luiz Carlos Prestes, ação que fez parte do Movimento Tenentista, que provocou agitação da população do pequeno povoado às margens do rio Ijuí, limite entre Rolador e a Colônia Cerro Azul.
Em junho de 1925 foram iniciadas as primeiras escavações, com os preparativos da base da construção da ponte rodoferroviária, ligando Rolador a Cerro Largo. 1925 a 1957 foi o tempo de duração da construção da ponte, que levou 32 anos para ser concluída. Enquanto isso, a travessia era feita por barca. Como foi a primeira construção de uma ponte rodoferroviária em todo o Brasil, vieram para a inauguração Jânio Quadros e o então presidente da República Brasileira, Juscelino Kubitscheck.
