O poncho (do quíchua: punchu) , é uma vestimenta tradicional da América do Sul a partir do século 18, porém o frio da região fez com que os nativos usassem como proteção couros de animais assemelhando-se ao poncho (Toropi).
O gaúcho do meio rural usa-o para proteção do frio e do vento, por sobre a vestimenta usual, sendo feito em teares com lã de ovelha.
Nas cidades ainda se pode vê-lo em dias frios como sobretudo.
Ainda serve como cobertor improvisado.
Na América andina é feito de lã de lhama, alpaca ou vicunha.
Comercialmente, por vezes são feitos com fibras sintéticas.
Basicamente com o mesmo formato, mas sem a abertura frontal e em tecido mais leve, na maioria das vezes em lã ou seda.
Proporciona abrigo na meia estação (período intermediário, antes e depois do inverno) e é também bastante usado em festividades tradicionalistas.
PONCHO:
- De lã ou outro tecido grosso, compacto, às vezes, impermeável, tem formato arredondado e, geralmente, é forrado de baeta vermelha. Possui uma abertura central, para enfiar a gola com botões. Serve de abrigo para o frio rigoroso e para a chuva.
PALA:
- Espécie de capa de formato retangular com franjas nos lados estreitos do retângulo. Tem uma abertura central por onde a cabeça é enfiada.
O pala cai sobre os ombros e é feito com lã, algodão ou seda, sempre em tecido leve.
É usado nas estações menos frias.
PONCHO-PALA:
- De lã espessa, formato retangular, com extremidades arredondadas e franjadas, possui uma gola aberta onde se enfia a cabeça.
É abrigo de inverno.
BICHARÁ:
É um pala feito em tear manual com lã de ovelha, quase sempre crua; é feito de dois panos, tecidos um de cada vez e costurados fora do tear, com abertura para a cabeça. Ultimamente temos "bichará" com gola em lã e até de pele. O Bichará, que é usado apenas no inverno, tem origem jesuítica e era usado pelos índios guaranis.
CAPA:
A capa foi introduzida entre nós no começo do século XX, a partir da capa espanhola, aberta na frente, usada por cavaleiros em montarias.