Detalhes do Site

2º Cerco a Porto Alegre - Revolução Farroupilha



    Em 11 de maio de 1837, os Farrapos agora reforçados por Bento Manoel Ribeiro, resolvem cercar pela 2ª vez, Porto Alegre, com uma tropa de 1.400 homens a comando do então Coronel Antonio de Souza Netto.
    Os defensores, comandados pelo Brigadeiro Francisco X. da Cunha, contavam com 700 infantes, 50 cavaleiros e voluntários civis. Os Imperiais montaram uma defesa no perímetro da cidade baseada na construção de fossos, uma linha foi construída do Caminho Novo até a praça do Portão e outra em direção aos Moinhos de Ventos, reforçada por 39 peças de artilharia, 4 obuzes e no porto a Escuna Leopoldina.
    O 1º bombardeio Farrapo, ocorre em 20 de junho, partindo os disparos da região dos Moinhos de Vento, em direção a cidade, foram cerca de 150 granadas. A população procurou abrigar-se na região do Arsenal de Guerra, porém foram atingidas 13 casas, tendo 7 pessoas mortas e muitos feridos.
    Em 25 de junho, os Farrapos desferem o primeiro ataque a Porto Alegre, os Imperiais reagem, o Brigadeiro Cunha, deixa as trincheiras com o 8º Batalhão de Caçadores para enfrenta-los e rechaça-los, reforçado por um esquadrão de cavalaria a comando de Francisco Pedro de Abreu (Moringue).
    O 2º bombardeio, ocorre em 7 de julho, mas já encontra a população mais protegida, não causando mortes, acabando por ter um efeito mais de inquietação.
    Em 13 de julho, os Imperiais organizam um ataque a uma Fortaleza dominada pelos Farrapos, no Passo da Areia, próxima aos Moinhos de Vento. O Ataque comandado pelo Coronel Gabriel Gomes Ribeiro, juntamente com o Maj Andrade Neves e o Capitão Moringue, totalizando uma força de 150 homens. No final os Imperiais saem vencedores, tomam um ponto estratégico de vital importância, sendo que foram mortos 20 Farrapos e apreendido diversos materiais.
    Os 3º e 4º bombardeios, foram nos dias 22 de julho e 7 de agosto, com o objetivo apenas de inquietar a população.
    Em 27 de setembro, o Brigadeiro Cunha, ataca os Farrapos na região de Moinhos de Vento, porém os Farrapos reagem e perseguem os Imperiais até a entrada da cidade, onde são socorridos pela cavalaria de Moringue.
    Na sequencia os Imperiais (Morinhgue e Osorio) atacam a ilha da Pintada, aprisionam 30 Farrapos, tornando a ilha, um importante ponto estratégico para a saída do cerco.
    Em janeiro de 1838, Netto passa o comando ao Coronel José Mariano de Matos, que permanece acampado na região de Moinhos de Vento, com cerca de 1.000 homens.
    Durante o mesmo mês de janeiro, o General Elziário, atual presidente da província, reúne uma força com 2 batalhões de infantaria e 2 corpos de cavalaria, com o objetivo de manobrar e cercar os Farrapos, os quais ao perceberem a movimentação, e em 13 de fevereiro decidem levantar o cerco.
    Logo em seguida chegam a Porto Alegre, 90 canoas carregadas de gêneros para seu reabastecimento.

    Fonte de consulta:
    O livro "Porto Alegre memória dos sítios Farrapos e da administração de Caxias" de Claudio Moreira Bento e Paulo Mena.
    Fonte Marcos do Pampa

  • Sobre

  • Em 11 de maio de 1837, os Farrapos agora reforçados por Bento Manoel Ribeiro, resolvem cercar pela 2ª vez, Porto Alegre, com uma tropa de 1.400 homens a comando do então Coronel Antonio de Souza Netto.

Informações

2º Cerco a Porto Alegre - Revolução Farroupilha
Outros, RS



Formulário para contato