O golpe dos testados falsos: Uma pesquisa de 2017 apontou que em torno de 30% dos Atestados Médicos são falsos; já de dentistas são poucos. Dentre as principais causas estão a falsificação pelo próprio paciente, pelo sistema, de carimbos falsificados com o CRM de alguém, etc. Os mais costumeiros, porém, são os atestados sem causa clínica e para acompanharem familiar doente.
Afora os acima mencionados está o caso de Porto Alegre onde, com carimbo falso, se passava por médico e tratava um casal de idosos, ele com câncer, 94 anos, e ela com Alzheimer, 77 anos. Além do tratamento inadequado, os idosos foram lesados em mais de R$ 20 mil.
Minha pauta titular está voltada ao conluio paciente/profissional, sendo estes os casos mais comuns, envolvendo dois personagens mau caráter. Inicia-se pelo cidadão que vai até a consulta pleiteando a dispensa médica, geralmente alegando dores e fazendo teatro para induzi-lo a emitir o atestado.
Em virtude do Coronavírus e dos alunos ficarem em casa, vários funcionários saíram a cata de atestados falsos para cuidar seu filho. Até se entende ser difícil quando não há familiar para cuidar da prole, mas não justifica apresentar atestado falso.
Embora o atestado falso esteja previsto como crime, não lembro de alguém ter sido penalizado. Agem de má fé para antecipar ou alongar feriados, com datas retroativas para abonar a falta ao serviço, etc. Alguns chegam a pagar consulta particular ao pleito. Já na rede pública, médicos chegam a ser agredidos verbalmente se lhes for negado o atestado médico pretendido.
O mais das vezes, porém, mesmo sabendo que o paciente nada tem, o médico cede o atestado para não se incomodar. Assim mesmo condeno-os, pois o profissional poderá usar o CID Z76.5 – Pessoa fingindo ser doente. E assim o patrão ou chefe conhecerá seu servidor.
A rata e a cobra – Passado o Dia da Mulher, estamos próximos ao Dia das Mães, sempre aflitas com seus filhos, muitas delas sem saber onde deixar seu(s) amado(s) enquanto houver a paralisação escolar devido ao Coronavírus. Sobre o amor materno segue exemplo ao avesso, pois narro a história de uma rata que, para salvar filhote, fez algo inacreditável.
Sim! A rata atacou a cobra que levava seu filhote. A bravura admirável dessa pequena mãe salvou a vida dele. O instinto materno, como sabemos, é absoluto em todo o reino animal. A cobra, com o filhote na boca, foi perseguida recebendo mordidas na cauda, até ela soltar o ratinho. Não satisfeita, seguiu atacando a cobra até que se afastasse para longe dele.
O inusitado foi gravado em vídeo, para crédito maior. O filhote saiu praticamente ileso, pois era cobra verde, sem peçonha. Foi registrado pelo fotógrafo Rojas M. Envy, em julho de 2016, no México.
Humor – No consultório médico:
– Qual o seu problema, seu Coelho Pinto?
– Tosse de cachorro…
- Consegue trabalhar?
- Trabalho feito um burro!
– Dorme bem?
– Durmo feito um porco...
– Acho que vou encaminhá-lo ao veterinário.