A música gaúcha perdeu um de seus maiores ícones: Mário Barbará morreu hoje, aos 63 anos. (*22 de outubro de 1954 - + 2 de maio de 2018 aos 63 anos). Nascido em São Borja lutava contra um câncer no fígado desde fevereiro no ano passado. Ele estava internado no hospital São Francisco, do complexo Santa Casa desde a última sexta-feira. Em março, Bárbara e seu colega Chico Saratt receberam o troféu “melhores do ano” pelo DVD que lançaram no ano passado. Barbará tornou-se conhecido ao vencer, em 1975, a 5ª Califórnia da Canção Nativa com a música Roda Canto, dele e Aparício Silva Rillo. A consagração veio em 1981, quando ele apresentou, no mesmo festival, a música que se tornaria um marco na sua carreira, a canção “Desgarrados”, composição sua com letra de Sergio Napp consagrada como a grande vencedora da Calhandra de Ouro. Ainda não há informações sobre velório.
Outras canções memoráveis de Barbará são “Roda Canto”, “Campesina”, “Era Uma Vez”, “Colorada”, “Querência Maior”, “Portas do Sonho”, “Mala de Garupa”, “Onde o cantor expõe as razões do seu canto”, “Retirante”, “Laços”, “Se eu me chamasse Lourenço”, “Velhas brancas”, “Xote da Amizade”, “Xote da ponte”, “Xotes do sul”, “Amanhã será setembro”, “Canto de clã”, “Gaúcho bronze”, “Inverno”, “Numa estação”, “Quando eu fui embora”, “Couro cru” e “Na Rodilha do Laço”.