Fraiburgo: Na viagem que fizemos ao RJ (Dez. 17), pousamos nesta linda cidade catarinense. Às suas origens insere-se também uma bela história de amor. Fraiburgo que foi colonizada, e depois “frutificada”, por imigrantes.
1ª Guerra Mundial: Arrasou países como França e Alemanha, o que fez milhares de pessoas emigrarem às Américas. Dentre eles, Carlos Guilherme Frey, saindo da Alemanha ao Brasil, pois este governo incentivava a imigração. Ele chegou ao Brasil pelo Porto de Salvador. De lá ao Rio de Janeiro, e depois ao Rio Grande do Sul, nas regiões de Triunfo e Panambi. Com esposa, seu pai e já então quatro filhos, partiram até Castro - PR, onde dois filhos casaram, sendo estes os protagonistas da vila formadora ao tema. Aumentando a família, era expressão tradicional ir à Vila dos Frey, que em Dez. 1961 foi emancipada, homenageando seus fundadores. Iniciando plantações de frutas na região, a geografia apropriada e clima favorável levaram-nos a contratar o jovem francês Roger Biau (leia-se Rogê Biô). O Engenheiro Agrônomo, especialista em frutas de clima temperado, aceitou o desafio.
Castelinho do Amor: Em 1963, Roger Biau e sua esposa Evelyne, mais as filhas Pascale e Sophie, chegaram a Fraiburgo. As plantas são universais, e ele se entendeu com elas, mas desconhecendo a língua portuguesa, foi motivo de muitas chacotas e pegadinhas.
Superaram frios intensos, intempéries e escola única, porém Dona Evelyne queria retornar à França com as duas filhas. Em ato desesperado, Roger prometeu construir-lhe um castelo para que ficasse. E contando com o apoio dos produtores associados na produção de frutas, não mediram esforços para segurar a família Biau. E assim, após Evelyne escolher local e terreno, apoiado por engenheiros e arquitetos franceses, erigiram a atual referência de Fraiburgo. Essa obra arquitetônica foi inspirada na Normandia, Oeste da França. O Castelinho demorou três anos para ser construído, finalizado em 1968, e pertenceu à família até meados do ano 2.000.
Roger Biau detém o título de Pai da Maçã do Brasil. Homem de fino trato, amável e carinhoso, extremamente competente e apaixonado, criou esta linda história de amor. Para a tristeza dos Fraiburguenses, em 16 Jun. 2012, o casal voltou a residir na França. Deixaram porém, um legado maravilhoso e uma linda história de amor.
Carro movido a ar: Iniciamos 2018 com três baixas consecutivas nos combustíveis, enquanto o valor internacional até subiu. Na prática o preço nas bombas pouco se alterou. Petrobrás participando de jogada eleitoreira?
Enquanto isso, parece que este ano serão comercializados os primeiros motores movidos a ar. É claro que não será no Brasil, onde criarão inúmeros empecilhos. Duvida?
Protótipos de motores movido por ar-comprimido existem desde 2003. Diferente dos motores elétricos, do qual um dos maiores problemas é o tempo de abastecimento, o motor de Ar-comprimido pode ser abastecido ao tempo de fazer um chimarrão novo. E o custo será menor que um litro de gasolina brasileira, isto para percorrer entre 200/300km. Se não houver posto por perto, um pequeno compressor a bordo do carro permite recarregar entre 3 e 4 horas, porém conectado à rede elétrica.
Com ausência de combustão e resíduos, a troca de óleo do motor ocorre a cada 50.000 km. O ar fica mais limpo que dantes, saindo do escape entre 0ºC e 30ºC. Além disso, estes motores têm vida útil muito maior, sem poluir o ambiente com baterias descartadas.
Por que não está nas ruas? Desde 2010 deveria estar à venda, mas entraves políticos internacionais estão dificultando que cheguem ao consumidor. A região da Sardenha, na Itália, promete ser a primeira, finalmente, a vender este carro com motor a ar-comprimido. Será?
Sentimentos: Que o GDF Os Farroupilhas externa aos familiares de Daniel A. Ferrazza, pelo seu trágico falecimento. Nossa entidade, e comunidade santo-angelense, solidariza-se com vossa dor.
Filosofia: “Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de ser feito.” Do francês Albert Camus (1913 – 1960)
Humor: Um sujeito bateu à porta de uma senhora: - Bom dia, a senhora tem filhos?
- Não senhor.
- Tem cachorro barulhentos ou gatos?
- Não senhor. Mas, será que eu posso saber por que tantas perguntas? O senhor é fiscal?
- Não, minha senhora. É que eu estou interessado em comprar a casa ao lado!