Aposentado: Um mestre de obras trabalhara na mesma empresa por 29 anos e 11 meses, quando o gerente chamou-o, fazendo-lhe um pedido:
- Preciso que me construas uma casa especial...
- Mas, senhor, em 30 dias estarei aposentado. Por que então começar obra nova?
- Foi um pedido do patrão. Se não puder finalizá-la outro dará continuidade...
O mestre cumpriu o solicitado, porém com má vontade, e assim terminou-a naquele mesmo mês, construindo a pior casa de toda sua vida, apesar da vasta experiência. Ao querer entregar as chaves ao gerente, eis que ouviu: - O senhor pode ficar com estas chaves. Lembra ter citado que seria especial? O patrão, em agradecimento aos trinta anos trabalhados, está presenteando-o com esta casa. Ela é sua!
Moral: Trabalhe bem até o último dia.
Buenas! Tive a honra de responder pela Chefia do Posto Médico em minha última semana na ativa do Exército, encerrada em 31 de julho passado. Na bela placa “Missão cumprida” também constam as oito unidades da minha passagem nestes quase 35 anos. Em 2 Ago, ao buscar objetos pessoais na seção, uma placa simples dizia “Volta, Chefe!” Agradeço a eles e demais companheiros...
Trabalhei até meu último dia. Finalizei reorganizando o Arquivo Inativo do Posto Médico, com as internações do ano 1929 até 2010, lembrando que a legislação prevê ficarem guardados por 130 anos.
Poesia: Dentre as formas de agradecimento ao Exército, criei a poesia que segue:
SOLDADO DO EXÉRCITO
Marcha, soldado, cabeça de papel!
Se não marchar direito, vai preso no quartel.
O quartel pegou fogo, seu Francisco deu sinal.
Acode, acode, acode, a Bandeira Nacional!
Brincando na infância... ele sonhou ser soldado!
E mesmo ainda menino já norteava seu destino.
Viu, nos Sete de Setembros, desfilarem além-quartéis.
Viaturas, canhões, corcéis da sua pátria querida.
Vendo as tropas aguerridas voluntariou-se à Nação.
Certo dia o coração pulsou mais forte no moço:
ao vestir a Verde-oliva num quartel em alvoroço.
E o raso soldadinho aprendeu nas instruções.
Grupamento e Pelotão, Companhia e Batalhão.
Que o “Marcha, soldado, cabeça de papel”
Era o militar fiel cumpridor dos seus deveres.
Um sobre herói dos poderes com denodo varonil.
Por liberdade se prende para amparo do Brasil.
E “o quartel pegou fogo” com o toque da alvorada!
“Seu Francisco deu sinal”, em alerta nacional.
Desde antanho somos “chicos”, e nesta aura, imortais.
Da caserna os ideais com duradoura vigília.
Deixando o lar e a família, combateu-se além-fronteira.
Pela América e Europa, se acudiu nossa bandeira!
Seja um ano, oito ou trinta, irmãos de arma e serviços.
Por expresso amor à terra quer a paz treinando guerra.
Nosso tempo é passageiro, permanece o estandarte.
Norte a Sul, o baluarte se desfralda em liberdade.
Sol ou chuva, tempestade, segue firme! Segue avante!
Nos elos se faz corrente do soldado ao comandante.
Sempre triste a despedida daquilo que se quer bem.
A memória, a existência, na alma se faz essência.
Esquece rondas, as dores, do cansaço e das rotinas.
Busca a farda nas matinas, matutando vaga ao léu,
Para ele um troféu, o limbo que orienta o norte.
E como último pedido, quer vesti-la após a morte.
Certo dia, já grisalho, se parou frente ao quartel.
Com ares de reverência, fez Sentido e Continência!
Guarda alerta, silenciosa, narrou que o velho soldado,
neste ato emocionado deixou lágrimas correr.
Deu Meia-Volta Volver, e assim como que solito,
rompendo marcha ordinária cantou para o infinito!
Marcha, soldado, cabeça de papel!
Se não marchar direito, vai preso no quartel.
O quartel pegou fogo, seu Francisco deu sinal.
Acode, acode, acode, a Bandeira Nacional!
Desafio do leite: O 1º B Com doou mais de dois mil litros de leite ao Lar Isabel. Por iniciativa do comando, a campanha ainda estava fraca, ao que um soldado EV (1º ano) sugeriu expor a quantidade arrecada defronte a companhia, assim lembrando e incentivando aos demais. Esta iniciativa tornou-se um desafio entre as companhias, resultando em média superior a cinco litros de leite por militar.
Parabéns! E os 49 idosos do Lar agradecem...
Humor: Dois soldados trocam impressões:
- Então, por que te alistaste?
- Porque sou solteiro e gosto de guerra.
- E tu?
- Porque sou casado e gosto de paz.
Chasque: Ao torneiro mecânico Erno Jerke.
Sempre grato pela parceira.
Site: Otávio Reichert
Facebook = Otavio Geraldo Reichert
Site: Cemitério dos Cativos Pajada
Site: Lenda e Pajada do João de Barro
Site: Passo da Guerreira
Site: No Silencio da Lagoa da Mortandade
Vídeo: Café de Cambona Cultural 2016 ASLE