Orelhano, Franqueiro ou Chimarrão, o gado xucro gaúcho. No início do século XVII, a região onde hoje é o Rio Grande do Sul, no Brasil, junto do Paraguai e Argentina era considerada “terra de ninguém”, nela viviam os índios Guaranis e Charruas. Nesta época começou a ser ocupada com a chegada da Companhia jesuíta de Jesus, que fundaram as Missões Jesuíticas.
As missões jesuíticas, nessa região, tinham como principal característica o grande número de índios guaranis convertidos por grupos pequenos de religiosos. Com o objetivo de garantir a alimentação dos índios convertidos, o Padre Jesuíta Cristóvão de Mendonça introduziu o gado nas missões em 1634.
Em 1641, os bandeirantes saqueando e escravizando os índios entram em guerra e expulsam os jesuítas da região. Na fuga dos jesuítas, grande parte do gado se espalhou pela região, virando selvagem. Essas cabeças de gado por não ter predadores naturais se multiplicaram em rebanhos e devido ao clima, alimentação e terreno formaram a raça xucra e resistente ao ecossistema gaúcho. O pampa tem uma vegetação apropriada, os rios foram as cercas naturais e assim se formou as condições favoráveis para um grande rebanho conhecido hoje e dando origem ao gado “Franqueiro ou orelhano”, (ou chimarrão, como se dizia na época). Essa raça hoje se encontra em perigo de extinção!
Em 1682, jesuítas espanhóis, aproveitando que os bandeirantes estavam ocupados na extração de ouro e pedras, retornam ao solo gaúcho e fundam o primeiro núcleo urbano do estado: São Francisco de Borja, atualmente a cidade de São Borja.
Fonte Sítio do Gaúcho taura. e Infoescola.
Site: Origem do Gado no Rio Grande do Sul
Notícia: Padre Jesuíta Cristóvão Orelhano Pereira de Mendonza – O primeiro gaúcho do Rio Grande?
Vídeo: Gado Franqueiro ou Chimarrão