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31/05/2018 17:11


O Que Diferencia a Cruz de Cristo de Todas as Outras?

Muitos indagam “que sacrilégio, brincaram com a santa imagem da Cruz” colocando um segundo braço, decorando, ela deixou de ser Cruz passou a ser um símbolo. 
Muito pode se falar sobre a Cruz Missioneira que tem história e personalidade própria. Mas relatando e observando o que levou um povo, de origem Cristã gerar um segundo braço em uma personificação dentro da própria religião que venera este emblema.
Na verdade a Cruz de Quatro Braços é a primeira cruz cristã que se tem notícia, a verdadeira Cruz de Cristo.
A Crucificação era um ritual de punição, de sofrimento comum para a época, como o apedrejamento, empalamento, amputação e outras formas de punir, torturar e matar.
A imagem da Cruz era mais do que mal vista, na realidade era um instrumento, uma ferramenta uma arma de tortura.
Logo após a morte de Cristo seus apóstolos Pedro e Paulo começaram a evangelizar, devido a perseguição que os Romanos exerciam sobre todo e qualquer cristão, não era possível nas reuniões desenhar na parede a CRUZ e os apóstolos evangelistas desenhavam na areia, no chão (Chutavam a areia caso chegasse algum soldado romano no local) e invocavam a presença do Espirito Santo.
O desenho tinha de diferenciar a Cruz de Cristo das outras e a única diferença foi à placa escrita INRI, abreviatura da frase em latim: Iēsus Nazarēnus, Rēx Iūdaeōrum cuja tradução é «Jesus Nazareno (ou, de Nazaré), Rei dos Judeus».
Deste uso da cruz aos poucos, o cristianismo foi sendo aceito e os vários ritos, locais e brasões foram adaptando este símbolo que a maioria da humanidade respeita. 
Seus nomes podem ser: Patriarcal, Grega, De Caravaca, Missioneira, Lorena, Suástica, Malta e tantas outras denominações.
O importante pra nós missioneiros é saber que a Cruz de Quatro Braços foi o Sinuelo que deu os primeiros passos em nome do amor ao próximo no meio de tanto sofrimento como foi a crucificação.
Versão de Roger Jaekel
Morri - mas ressuscitei das cinzas da minha fé, o sangue de São Sepé me fez santo - eu me fiz rei: gaúcho me transformei num barbaresco improviso e ali no chão impreciso, de parceria com o vento, sou hoje - o prolongamento, do chão sagrado onde piso! 

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