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02/06/2017 15:16


Otávio Reichert - INTEGRANDO 03/06/2017

Investigador: Eu não seria um bom investigador. Nunca estudei para isto, mas assim deduzo. Lembro dos epílogos surpreendentes nos gibis de Tex Willer e Kit Carson, nas histórias do Mandrake, do Chacal, Tarzan, do místico “primo” Zagor Tenay. Dizem que se lê “Zágor”, mas seguindo a teoria do Mestre Mario Simon, as palavras indígenas em sua maioria são oxítonas, portanto acentuadas na última vogal.
Ainda antes de investigar, carece falar da minha primeira profissão: fui entregador de leite na infância três-passense. Sendo o pai doente crônico, a partir dos 10 anos me assumi “homem” da casa. A mãe nos acordava, eu e o mano, pelas 5h para ajudar ordenhar uma meia dúzia de vacas comuns, que pouco produziam. E cabia a mim entregar o leite de casa em casa, a pé ou de bicicleta, deixando-a na última entrega, já perto do Colégio Érico Veríssimo. Com estradas esburacadas colocar os litros na caixinha não funcionava direito, o melhor era levar na “mala de garupa” com até doze litros, repartidos pela frente e costas, num feitio de mala de garupa. Coisa braba eram os dias frios e chuvosos...
Dito isto, voltemos no tempo para um almoço recente com meus colegas de caserna. Após narrar o fato acima, lembrei um fato vivenciado pelos 12 anos, quando durante as férias colegiais a mãe mandou que comprasse dez pintinhos. Para isto, após a entrega do leite, parei a bicicleta para pegar uma caixa vazia defronte das lojas Pernambucanas...

O tênis do lixo: Dentro da lixeira suspensa havia várias caixas de sapatos, mas vendo que a de baixo era a maior fui tirando as outras para apanhá-la. Ao pegá-la, pelo peso senti ter algo dentro. Ao abri-la, eis que apareceu um par de tênis nº 44, daqueles sintéticos e inovadores para a época. Surpreso, tentei ver algum defeito neles para justificar estarem no lixo e duvidando que meu pai os usasse, pois que somente o via com botas e sapatos. Meus pensamentos foram interrompidos pelos gritos de uma funcionária: - “Que que tu ta mexendo aí, piá?”
Tentei explicar, mas ela num supetão tirou a caixa e os tênis de mim, readentrando a loja. Naquilo outra mulher, talvez a gerente, me agradeceu por tê-los encontrado.
Buenas! Na época, deduzimos (em casa) que a desaforada, ao descartar as caixas vazias, por descuido incluiu aquela contendo os calçados, e ficou chateada por tê-la exposto perante sua chefe. Porém agora, quarenta anos depois preciso reabrir o caso, desconfiando que a dita cuja era ladra. Colocou os tênis no lixo e, quando a loja fechasse, ela pegaria a caixa “vazia” antes do lixeiro, que não passaria naquele dia. Realmente não seria um bom detetive! 

V Carijada: Em virtude das intensas chuvas nas Missões, o Instituto Farroupilha adiou o evento agendado para este final de semana. Deverá acontecer no segundo semestre...

Promoções: Dentre as formas de reconhecimento dos méritos militares está a promoção. No 1º Batalhão de Comunicações, foram promovidos em 1º de junho, em ordem crescente, os companheiros: 
- A 2º Sgt: os graduados Zanuso e Garcia;
- A 1º Sgt: o comunicante Makewitz;
- A Sub Ten: os comunicantes Kraemer, De Paula e Foggiato;
- Ao posto de 2º Ten: o amigo três-passense Aldair;
- Ao posto de 1º Ten: os colegas Marcon, Edson e Paganotto;
E finalizando: o outrora leiteiro, auxiliar de padeiro, soldado de Comunicações (Alegrete), sargento temporário de Material Bélico (mecânico), depois Sgt de Saúde, depois Técnico de RX, fui coroado, após mais de 34 anos de farda. Muito obrigado ao Exército e, principalmente, a Deus!
- Ao posto de capitão: Otavio Reichert.

Humor: Depois de atender a porta, Joãozinho grita para a mãe: - Mamãe, mamãe! O leiteiro chegou! Você tem dinheiro pra pagar ou eu tenho que ir brincar lá fora? 

Site: Otávio Reichert
Facebook = Otavio Geraldo Reichert  
Site: Monumento Pe. Antônio Sepp 

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