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21/10/2016 14:30


Otávio Reichert - INTEGRANDO 22/10/2016

O Exército mudou? As Forças Armadas oportunizam ter muitos colegas, sejam do efetivo profissional de carreira, dos temporários (hoje até 8 anos), além dos soldados do efetivo variável (EV), estes formados ano após ano.
Buenas! Um “Ex-Cabo Velho” (+ de três anos já se diz), perguntou se as coisas haviam mudado, comparando a seu tempo dos anos 90.
Mudou sim, e cito um resumo: a alimentação melhorou, está mais balanceada; há cuidado maior com a integridade e preservação da saúde do combatente; até porque os jovens soldados têm menos rusticidade se comparado ao passado.
- Nesta quarta-feira, 19 de outubro, findaram-se atividades do Exército da Operação Guarani, realizada em conjunto com tropas argentinas. Anuais, faz 15 anos que acontecem nesta parceria, e neste realizado no lado castelhano. 
- Temos maior presença do Corpo Feminino na tropa, o que gerou alojamentos e banheiros separados, também nas instruções e operações de campo. O subtenente encarregado do material sofre ainda mais. A teoria dos direitos e deveres iguais não prevalece, pois as diferenças o requerem, inclusive no teste físico.
- A maior alteração está por vir. Após autorizar o casamento de militares homossexuais, como será o banho coletivo? Criar um terceiro alojamento?
- Dantes tempos, ao diagnóstico de limitações físicas (Apto com Restrições), como perda de um dedo, HIV, hepatite, o militar era transferido para a reserva remunerada. Sabiamente, hoje estes passam a exercer, preferencialmente, funções administrativas.

Presídios: Na CASE (menor infrator) já palestrei por duas vezes como poeta, também o fiz no Neeja Flávio Gilberto Bley, escola que funciona no presídio (adultos) santo-angelense. Desta vez como Poeta Presente, realizado no dia 10 de outubro passado. Afirmou o diretor Ivo R. da Silva, juntamente com sua boa equipe de trabalho, que foram os alunos que solicitaram minha reconvocação.
A maioria demonstra grande vontade de aprender, para quando saírem de lá facilitar-lhes um novo caminho, oportunidade que faltou a vários deles. Dentre minhas obras, as infantis também foram largamente trabalhadas com releituras e desenhos artísticos, demonstrando que, mesmo adultos, pulsa um jovem coração. Meu abraço a eles, que também são leitores desta.
Parabéns aos mentores e criadores destes bancos escolares. Por lá também está sendo trabalhado o “Outubro Rosa” e o Novembro Azul”, buscando a prevenção do câncer de mama e de próstata, respectivamente. Atualmente, em torno de 10% dos presídios do Brasil oferece-lhes ensino. No RS esta percentagem é bem superior. Tem apresentado ótimos resultados, humanizando os prisioneiros e oportunizando opção que lhes faltou ou não valorizaram enquanto libertos. Não houve nenhum caso, nestas escolas, de ter acontecido fuga utilizando-se deste recurso. Desmistificando, afirme-se: grande parte deles têm boa índole, e presos estão por consequência de drogas e alcoolismo, que contribui aos crimes gerados pelo destempero pessoal. Outros foram criados no mundo do crime, etc.

Professor: Ainda em homenagem ao Dia do Professor, um belíssimo poema criado por Bráulio Bessa.

“Tenho fé e acredito na força do professor!”
Um guerreiro sem espada, sem faca, foice ou facão,
armado só de amor, segurando um giz na mão.
O livro é seu escudo, que lhe protege de tudo
que possa lhe causar dor. Por isso eu tenho dito:
tenho fé e acredito na força do professor.
Ah... se um dia governantes prestassem mais atenção
nos verdadeiros heróis que constroem a nação.
Ah... se fizessem justiça, sem corpo mole ou preguiça
lhe dando o real valor eu daria um grande grito!
Tenho fé e acredito na força do professor.
Porém não sinta vergonha, não se sinta derrotado.
Se o nosso país vai mal, você não é o culpado.
Nas potências mundiais são sempre heróis nacionais.
E por aqui, sem valor, mesmo triste e muito aflito...
Tenho fé e acredito na força do professor.
Um arquiteto de sonhos, engenheiro do futuro.
Um motorista da vida dirigindo no escuro.
Plantador de esperança, plantando em cada criança
um adulto sonhador. E esse cordel foi escrito
porque ainda acredito na força do professor.

Sarcasmo: Entrevistaram jovens gremistas perguntando: - Você prefere o título ou o Inter na série B? 65% preferem o Inter na série B, e 35% não sabiam o que é título.

Tardia: A enchente de São Miguel, como é conhecida nas Missões, veio mais tarde, mas com força total.

Chasque: Ao competente ex-soldado Minuzzo, um dos tantos oriundos do interior. Este, quando recruta faltou ao expediente. Questionado do porquê, respondeu pelo telefone: - Mas está chovendo... “Somos superiores ao tempo!”

Humor: Dois amigos no bar, quando um deles fala: - Está vendo aqueles dois velhos bebendo na outra mesa? Daqui uns vinte anos nós estaremos assim também...
O outro olhou e disse: - Cara, é melhor você parar de beber. Aquilo é um espelho, companheiro! 
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