Notícias

12/01/2018 12:05


Otávio Reichert - INTEGRANDO 13/01/2018

Fraiburgo: Na viagem que fizemos ao RJ (Dez. 17), pousamos nesta linda cidade catarinense. Às suas origens insere-se também uma bela história de amor. Fraiburgo que foi colonizada, e depois “frutificada”, por imigrantes. 

1ª Guerra Mundial: Arrasou países como França e Alemanha, o que fez milhares de pessoas emigrarem às Américas. Dentre eles, Carlos Guilherme Frey, saindo da Alemanha ao Brasil, pois este governo incentivava a imigração. Ele chegou ao Brasil pelo Porto de Salvador. De lá ao Rio de Janeiro, e depois ao Rio Grande do Sul, nas regiões de Triunfo e Panambi. Com esposa, seu pai e já então quatro filhos, partiram até Castro - PR, onde dois filhos casaram, sendo estes os protagonistas da vila formadora ao tema. Aumentando a família, era expressão tradicional ir à Vila dos Frey, que em Dez. 1961 foi emancipada, homenageando seus fundadores. Iniciando plantações de frutas na região, a geografia apropriada e clima favorável levaram-nos a contratar o jovem francês Roger Biau (leia-se Rogê Biô). O Engenheiro Agrônomo, especialista em frutas de clima temperado, aceitou o desafio.

Castelinho do Amor: Em 1963, Roger Biau e sua esposa Evelyne, mais as filhas Pascale e Sophie, chegaram a Fraiburgo. As plantas são universais, e ele se entendeu com elas, mas desconhecendo a língua portuguesa, foi motivo de muitas chacotas e pegadinhas.
Superaram frios intensos, intempéries e escola única, porém Dona Evelyne queria retornar à França com as duas filhas. Em ato desesperado, Roger prometeu construir-lhe um castelo para que ficasse. E contando com o apoio dos produtores associados na produção de frutas, não mediram esforços para segurar a família Biau. E assim, após Evelyne escolher local e terreno, apoiado por engenheiros e arquitetos franceses, erigiram a atual referência de Fraiburgo. Essa obra arquitetônica foi inspirada na Normandia, Oeste da França. O Castelinho demorou três anos para ser construído, finalizado em 1968, e pertenceu à família até meados do ano 2.000.
Roger Biau detém o título de Pai da Maçã do Brasil. Homem de fino trato, amável e carinhoso, extremamente competente e apaixonado, criou esta linda história de amor. Para a tristeza dos Fraiburguenses, em 16 Jun. 2012, o casal voltou a residir na França. Deixaram porém, um legado maravilhoso e uma linda história de amor.

Carro movido a ar: Iniciamos 2018 com três baixas consecutivas nos combustíveis, enquanto o valor internacional até subiu. Na prática o preço nas bombas pouco se alterou. Petrobrás participando de jogada eleitoreira?
Enquanto isso, parece que este ano serão comercializados os primeiros motores movidos a ar. É claro que não será no Brasil, onde criarão inúmeros empecilhos. Duvida?
Protótipos de motores movido por ar-comprimido existem desde 2003. Diferente dos motores elétricos, do qual um dos maiores problemas é o tempo de abastecimento, o motor de Ar-comprimido pode ser abastecido ao tempo de fazer um chimarrão novo. E o custo será menor que um litro de gasolina brasileira, isto para percorrer entre 200/300km. Se não houver posto por perto, um pequeno compressor a bordo do carro permite recarregar entre 3 e 4 horas, porém conectado à rede elétrica.
Com ausência de combustão e resíduos, a troca de óleo do motor ocorre a cada 50.000 km. O ar fica mais limpo que dantes, saindo do escape entre 0ºC e 30ºC. Além disso, estes motores têm vida útil muito maior, sem poluir o ambiente com baterias descartadas.
Por que não está nas ruas? Desde 2010 deveria estar à venda, mas entraves políticos internacionais estão dificultando que cheguem ao consumidor. A região da Sardenha, na Itália, promete ser a primeira, finalmente, a vender este carro com motor a ar-comprimido. Será?

Sentimentos: Que o GDF Os Farroupilhas externa aos familiares de Daniel A. Ferrazza, pelo seu trágico falecimento. Nossa entidade, e comunidade santo-angelense, solidariza-se com vossa dor.

Filosofia: “Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de ser feito.” Do francês Albert Camus (1913 – 1960)

Humor: Um sujeito bateu à porta de uma senhora: - Bom dia, a senhora tem filhos?
- Não senhor.
- Tem cachorro barulhentos ou gatos?
- Não senhor. Mas, será que eu posso saber por que tantas perguntas? O senhor é fiscal?
- Não, minha senhora. É que eu estou interessado em comprar a casa ao lado! 

EM DESTAQUE

Erva Mate Verde Real

Empresa familiar, com seu fundador Delfino Shultz, iniciou no ramo de erva mate no ano de 1989

Saiba mais

Pão Fermentado

Pães artesanais e produzidos com fermentação natural. Alta hidratação, sem conservantes e aditivos.

Saiba mais

Mais notícias

  • Aguarde, buscando...