Otávio Reichert - INTEGRANDO 21/03/2019

Produção de Etanol no RS? A partir de 2020 o Rio Grande do Sul começará a produzir combustível a partir de triticale (cereal híbrido do trigo + centeio). O investimento da Usina Social Inteligente (USI Biorrefinarias) foi firmado pelo Estado para ser instalado em Campo Novo, na região Celeiro.
Resultante de parcerias com cooperativas do município, preveem 100 m3/dia de etanol hidratado carburante. Além disso, produzirá também 46,5 toneladas/dia de ração animal. Ao projeto piloto plantaram 20 mil hectares de triticale.

D. Pedro II: Um amigo enviou estas pérolas que, resumidamente, apresento a você, querido leitor:
Em uma viagem de trem pela Alemanha o Imperador Pedro II soube que o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche, odiado por muitos, estava em uma cabine próxima. Apresentando-se como um cidadão comum, conversaram por 5h (em alemão), quando então Pedro confessou quem era. Avesso a monarquias, ao ouvir a confissão, Nietzsche levantou-se, e rindo abraçou Pedro, dizendo estar surpreso que um homem tão simples, educado, culto e inteligente era o monarca de um império tão grande. E assim criou-se grande amizade entre eles. Correspondiam-se mensalmente através de cartas, partilhando ideias e assuntos pessoais.
Noutra viagem, Pedro II estava em Paris, e quis conhecer o escritor Victor Hugo, a quem admirava. Solicitou, através da embaixada brasileira, que ele viesse visitá-lo no hotel onde estava hospedado. A resposta do francês não poderia ter sido mais dura e deselegante: "Victor Hugo não vai à casa de ninguém...".
A grosseria foi menor que a nobreza de Dom Pedro II. Após duas outras tentativas frustradas, ele foi pessoalmente ao encontro de Victor Hugo. E assim Dom Pedro bateu à porta do apartamento do escritor, na rue Clichy, 21 – centro de Paris.
Surpreso, Victor Hugo abriu a porta e a conversa durou extensas 12 horas. Nasceu ali outra boa e respeitosa amizade, que findaria oito anos depois, com a morte de Victor Hugo. Sua filha, prestando homenagem ao leal amigo de seu pai, mandou-lhe lhe manuscritos inéditos de várias obras. 
Fonte: Diário de Pedro II - Biblioteca Nacional do RJ; 1914.

Carnaval: Na quinta-feira, 21 de março, véspera do feriado santo-angelense (aniversário) aconteceu o carnaval local. Dos grandes carnavais, paulista e carioca, estes chamaram mais a atenção por cenas anticristãs que pela beleza. Dentre as leituras, destaco, do RJ.
Caxias foi tratado como um carniceiro, em crítica à sua participação na Guerra do Paraguai. Na sequência, um carro alegórico anunciava “ditadura assassina”, em alusão ao período militar.
O alvo? O Exército brasileiro. Na sequência surgiu na tela a figura da viúva de Marielle.
Conforme o texto, o objetivo visava defender o crime organizado, pois a intervenção das Forças Armadas no Rio (em 2018) atrapalhou este negócio milionário; e como o tráfico patrocina as escolas de samba… No carnaval tudo é permitido, tudo é arte, trata-se de uma manifestação cultural.

Doutor: Os pais têm orgulho dos filhos, bem como de suas conquistas. Pessoalmente, destaco o filho Henrique Reichert, que neste 21 de março recebeu o título de Doutor em Economia, isso após apresentar a tese “As Intenções de Investimento Estrangeiro Direto”.
Levei algumas champanhes da Vinícola Fin pra comemorar o doutorado, realizado pela UFSC, em Florianópolis. Henrique, que neste 22 de março completou 28 anos! Parabéns! Sucesso!

 Humor: Durante o corte de cabelo contou que iria para a Itália e queria assistir uma missa papal. O barbeiro riu dele, dizendo ser perda de tempo.
Pois ele foi! E após o retorno, novamente sentado na cadeira, eis que o fígaro perguntou-lhe: - E daí, como é que foi a missa do papa? Teve graça?
- Você não vai acreditar. Estava eu na Praça São Pedro, assistindo a homilia do papa do alto da janela, quando num repente ele saiu e um bispo seguiu a pregação. Minutos depois, o papa apareceu caminhando, e veio em minha direção. Imagine a emoção ao vê-lo à minha frente! E sabe o que ele fez? Beijou minha testa, fixou os olhos na minha face, minha cabeça, e num repente exclamou: - Filho amado... que cabelinho mal cortado!    

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