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07/02/2019 11:52


O guerreiro que morreu com 1500 índios defendendo o Brasil

Sepé Tiaraju é um dos muitos heróis brasileiros que não são reconhecidos nos livros de História do país. Foi um guerreiro indígena brasileiro, considerado santo popular e declarado “herói guarani missioneiro rio-grandense” por lei. Chefe indígena dos Sete Povos das Missões, liderou uma rebelião contra o Tratado de Madri.
Um dos principais episódios da vida de Sepé Tiaraju é a chamada Guerra Guaranítica, na qual Sepé liderou índios guaranis na resistência contra a desocupação dos Sete Povos das Missões que os espanhóis pretendiam. A Guerra Guaranítica durou de 1753 a 1756, ano da morte de Sepé Tiaraju.
Sepé foi criado como líder e treinado pelos guerreiros Guaranis, entretanto, o advento das Missões Jesuíticas, hoje Região das Missões, que incluia São Gabriel (RS), onde na Sanga da Bica foi morto Sepé, introduziram novas configurações de forma abrupta às comunidades indígenas e gerou insatisfação das aldeias. As missões se encarregavam de implementar nas aldeias Guaranis casas coletivas, centros administrativos hispânicos, expulsão de pajés (que eram substituídos por líderes jesuítas) e o estudo religioso com fim de conversão. Além disso, alteravam a divisão das propriedades e dos trabalhos entre os indígenas.
Em 1750, foi estabelecido o Tratado de Madri entre portugueses e espanhóis. O tratado determinou que Portugal iria ceder a região da Colônia do Sacramento, hoje Uruguai, à Espanha, em troca da cessão do território dos Sete Povos das Missões. A tentativa de desocupação implicava que cerca de 50 mil indígenas fossem expulsos de suas propriedades e deslocados para outro território espanhol. Os indígenas não aceitaram a proposta e tiveram o apoio de padres jesuítas da Companhia de Jesus. A região era rica em gado e foi disputada com armas. Espanhóis e portugueses se juntaram na luta contra os índios Guaranis.
Em 07 de fevereiro de 1756, o episódio da Batalha de Caiboaté ficou conhecido como uma das piores derrotas dos índios, com 1500 mortos. Entre os mortos estava Sepé Tiaraju. Nesta batalha, Sepé disse uma frase que é hoje reconhecida historicamente e atribuída a sua figura: “Esta terra tem dono.”
A história de Sepé Tiaraju tornou-se tema literário. Entre as obras do tipo, é considerada a mais importante “Romance dos Sete Povos das Missões”, de 1975, de Alcy Cheuiche, que retrata a vida do guerreiro indígena brasileiro.
Fonte Fonte: Maria Fernanda Garcia 
Comentário:
Prezada Maria,
Sepé não pode ser considerado brasileiro, pois era um Guarani evangelizado por jesuítas a serviço da Espanha e que viveu e morreu em território colonial espanhol..Tampouco morreu na batalha de Caiboaté. Ele morreu três dias antes em um encontro com soldados de Portugal e Espanha.
Ela é herói riograndense e está também no Pateon da Pátria em Brasília. Mas é uma homenagem que gaúchos e brasileiros fazem por sua liderança na luta pela terra. Mas todos sabem que Sepé não viveu como habitante da colônia Brasil.
Artur Barcelos
Oratório dos Guerreiros Missioneiros 
Os Guaranis Carregaram Seus Mortos da Batalha de Caiboaté
7 de Fevereiro de 1756 morre Sepé Tiaraju 
Site: Reduções Jesuíticas, RESUMO - 1º E 2º Período

Sepé Tiaraju: Lider Guarani será homenageado 
Site:
 Roteiro por São Miguel das Missões
Notícia Completa sobre a revista 
Site: Batalha de Caiboaté 
Site: Monumento Sepé Tiarajú em São Luiz Gonzaga 
Site: Monumento ao Sepé Tiarajú em Santo Ângelo 
Site: Monumento para Sepé Tiarjú, Nicolau Ñanguirú e 1511 indios em São Gabriel 
Site: Oratório dos Guerreiros Missioneiros 

Site: Paço Municipal Sepé Tiaraú 

*Lenda da M?boi Guaçu - Cobra Grande de São Miguel 
*Site: Passo da Guerreira 

*Tatarandê Comunicação Entre Reduções,
*Os Guaranis Carregaram Seus Mortos da Batalha de Caiboaté
*Cotyguazú, Hospital, Azilo e Albergue para as Indias Guarani,
*Lenda da Cruz de Caravaca

Notícia: Monumento ao Sepé Tiaraju Seria Executado por Von Adamovich 

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