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09/06/2017 15:44


Otávio Reichert - INTEGRANDO 10/06/2017

Livro polêmico: Quem edita um texto, livro, poesia ou canção, também se torna responsável pela mensagem inserida no contexto.
O autor capixaba José M. Brant teve seu livro de contos infantis “Enquanto o sono não vem” retirado de escolas após reclamações de professores. No conto “A triste história de Eredegalda”, o pai sugere a ideia de casar com uma de suas três filhas.
No conto, a proposta do pai é que a mãe da menina seja criada deles. Ao recusar o convite do pai, a história conta que a menina é presa em uma torre, onde passa sede. Ao pedir à mãe e às duas irmãs para beber água, ela não recebe ajuda por ameaças de morte do pai. No final ela acaba aceitando o convite do pai para se casar, mas ele resolve fazer um desafio com três cavaleiros: o que chegasse primeiro com um jarro d’água ganharia a mão da filha. Essa oferta, no entanto, não é explicada na história. O conto mostra que a menina morreu antes.

Análises:
1ª: Publicada em 2014, a obra antipedagógica foi aprovada pela Editora Rocco, fazendo parte no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), órgão do Ministério da Educação;
2ª: somente agora, três anos após, uma pedagoga reagiu questionando sua negatividade intrínseca.
3ª: Em sua defesa, o autor diz não ver problema na história contada para crianças, desde que haja um bom trabalho pedagógico. E que “o contador sabendo mediar a história, ela ganha outro aspecto.”
4ª: As prefeituras informaram que o livro está sendo recolhido das escolas municipais, e que estaria reavaliando a obra.
5ª: Assim como na política, onde “aceita-se” a corrupção em que vivemos, o “mal” busca esta aceitação também pela leitura.

Mal X bem: A primeira novela brasileira a iniciar a corrupção do idealismo pode ter sido Vale Tudo (década de 1980) onde o mal vencia o bem. Nela, a corrupção e falta de ética foram conduzidos mostrando inversões de valores no Brasil.

Caipira: Adentrando o mês das festas juninas, apresento-vos belo poema para reflexão:
"ORAÇÃO DO MATUTO"

Ói Deus, nóis tá sempre pedindo as coisas pro sinhô. Nóis pede dinhero, nóis pede trabaio, nóis pede pra chovê…e se chove demais nóis pede pra pará, mode a coiêta num afetá.

Nóis pede amô, nóis pede pra casá, pede casa pra morá, nóis pede saúde, nóis pede proteção, nóis pede paiz, nóis pede pra disfazê os nó quando as coisa comprica, mode a vida corrê mió.

Quando a coisa aperta nóis ora pedindo tudo que nos farta… é uma pedição sem fim...
Se as coisa dá certo, nóis vai na igreja mais perto, canta uns corin de devoção, nóis levanta as mão e coloca no saquinho uns tostão.

Mais hoje, meu sinhô Jésus, bateu uma coisa isquisita e eu me puis a matutá…nóis pede, pede e pede, mas nóis nunca pregunta:
- cumé que o sinhô tá?

Se tá triste ou contente com nóis,
se carece darguma coisa que nóis pode fazê… E por esse esquecimento todo o sinhô há de nos descurpá. sô muito agradecido pur tudo!

Num sô merecedô de coisa arguma. mais amo o sinhô, não só pelas coisas que pode me dá, mas pruquê o sinhô ama nóis demais da conta. perdôa as nossa farta. amém!

Paulo Santana: No domingo, 4 de junho, este jornalista deu entrevista após o jogo Grêmio X Vasco da Gama, e com boa energia. Conforme o ditado gaúcho: “Não ta morto quem peleia!” 

Humor: A mulher, olhando-se no espelho:
- Estou me sentindo feia, gorda e mal arrumada. Preciso de um elogio…
O marido: - Tens boa visão!

Furada: Há um erro drástico no painel abaixo, principalmente para quem da caserna. A continência feminina aparece com a mão esquerda. Ao montar o cartaz inverteram a imagem dela, tipo espelho, pois que foram fotografados frente a frente. Portanto, furada de quem editou este comercial. 
Site: Otávio Reichert
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Site: Monumento Pe. Antônio Sepp 

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