““Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira”. A frase é de Gibran Khalil Gibran, filósofo e poeta libanês, e ela resume bem, pois só se vê bem quando se permite ver com o coração.
Existem mil formas de perceber a importância de compreensão, de entendimento e isso reflete muito na forma como o educador vai agir diante de um caso de inclusão, pois não se consegue ensinar sem entender o seu aluno, e o aluno automaticamente não irá aprender se não entender, é uma via de mão dupla. Entretanto, não é o que acontece, mesmo que já exista uma legislação que garanta direitos a alunos incluídos, na prática essa inclusão é bem mais complicada.
Trabalhar com o novo, receber o diferente causa medo, medo de não saber trabalhar com as diferenças. Entender a diferença como própria da nossa condição de seres humanos, ainda está muito distante de muitos professores que ainda estão engessados e acreditam que todos os alunos são iguais, logo aprendem do mesmo jeito.
Por mais que estamos avançando no que diz respeito à um inclusão, ainda se percebe uma lacuna gigantesca em todos os aspectos.
O preconceito é uma das dificuldades encontradas pelas famílias, ele nasce dentro da nossa casa quando falamos no grupo de pais, que nossos filhos serão prejudicados porque existe um colega que processa as informações de forma mais lenta.
Evidentemente que o professor precisa ter capacitação para que de fato a inclusão ocorra para esse aluno. Porém, o professor também precisa sentir-se incluído dentro do processo.
A inclusão vai além das patologias, incluir é compreender que todos somos diferentes, seja na raça, religião, sexo ,etc. Trabalhar as diferenças, conviver com as diferenças é sem dúvida uma iniciativa para construir uma sociedade melhor.”
Por Micheli Weirich Pedagoga - Neuropsicopedagoga
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