A leitura e o entendimento - Eis uma pauta que há muito tempo queria abordar. Não poucas vezes fazemos interpretações errôneas, ou dizemos "A" e o ouvinte entende "C". Também na política os partidos tentam fazer leituras, não raro com entendimento muito aquém da realidade ou dedução. Doutras erramos pela incompreensão do que se passa. Vejamos um exemplo, estando eu há pouco tempo como Secretário de Saúde de Entre-Ijuís.
Todos sabemos que os entre-ijuenses são um povo simples, mas prestativo. Era inverno de uma sexta-feira, 15h, quando uma senhora veio até a Secretaria dizendo que um velhinho, conhecido dela, estava vagando lentamente pela rua central, e que ele residia em área rural a três mil metros dali. Alegou que caberia à Secretaria levá-lo para casa, pois chegaria de noite.
Como estava de bom humor, quase sempre estou, pessoalmente acompanhei um motorista para procurar o tal idoso na rua citada. Encontramo-lo próximo da mesma senhora, que ainda orientou sobre seu endereço: na Esquina Rondinha. E lá fomos nós, abrindo os vidros pois faltava-lhe banho há dias, e um pouco de discernimento, vimos depois. Não sabíamos ao certo onde, mas confiamos que o idoso nos orientaria. Dizia ele para seguir em frente, porém ao chegarmos no rio Ijuizinho paramos o veículo por ser o final da Rondinha. Retornando um pouco, quando o velhinho apontou uma entrada à esquerda, afirmando ser ali, mas não era. Retornamos e adentramos noutra viela, quando um morador reconheceu o vovô e indicou outro acesso, e realmente ele reconheceu o novo caminho: - É ali que eu moro!
Era um ranchinho abandonado, vimos pelas frestas. Embora pouco falasse, disse que logo a frente residia um primo dele, o que se confirmou. Embora soando estranho, ele foi bem recebido pelo também idoso primo. Após se cumprimentarem os dois adentraram o rancho, e nós retornamos ao assovio do vento minuano, pressagiando frio naquele fim de semana.
Pelo sistema descobrimos qual a Agente Comunitária de Saúde que o atendia, ela logo explicando que ele residia em área urbana, há dois anos, com uma das filhas. Fomos até o endereço da filha, avisando-a donde estava o vovô. Soube depois que o velhinho ouvira algo sobre colocá-lo num asilo, e que por isso fugira procurando a antiga morada. Nunca saberemos a realidade, apenas tentamos fazer leituras.
Sarcasmo – Estou evitando mancar para que o Coronavírus não perceba minha fragilidade...
Humor - Estranha carta, pois que enviada do céu, pelo Seco, um dos três amigos falecidos num acidente de carro. Explico melhor. São Pedro recebeu-os dizendo: - Vocês aqui têm liberdade, mas não pisem nas pombinhas (lá existem aos bandos) porque Deus se chateia com isso.
Não deu outra: um e outro acabaram pisando nelas, sendo então, cada, algemados para viver com mulher feia pela eternidade. Ficou o Seco solito, pisando em câmara lenta até que, sem mais nem menos foi algemado com uma jovem encantadora.
- Que sorte a minha! Está certo que me cuidei, mas também nada fiz de bom... Ao que ela disse: - Você, não sei, mas eu pisei numa pombinha...
É tempo de Fenamilho É tempo de ser Feliz.
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