Otávio Reichert - INTEGRANDO 28/07/2018

Teixeirinha: Inicio citando que geralmente há dois lados (ou mais) em cada um de nós. Uma conhecida pelos outros, por vezes incluindo a família, e outra o que vai dentro de cada ser. Citando os artistas, fora do palco pode estar alguém diferente daquilo que transparece.
Muitos irão torcer o nariz, tal a mim, por também admirador do cantor Teixeirinha. Tive a honra de assistir um show dele com Mary Terezinha, realizado em três Passos, na Feicap. Aos jovens leitores, concito-os a conhecer um pouco mais deste ícone da música popular gauchesca.
Vítor Mateus Teixeira nasceu em Rolante (3 Mar. 1927 – 4 Dez. 1985), mas foi em Porto Alegre que o Rei do Disco se estabeleceu, afora suas andanças. Muitos pensam ter sido passofundense, por causa da canção “Gaúcho de Passo Fundo”. Além de ator (filmes) e compositor, sabe-se que inúmeras letras de canções foram compradas, passando a ser de sua autoria.
“Coração de luto”, chamada pejorativamente de “Churrasquinho de Mãe”, eu ouvi tocando em rádios de cruzeiro do Sul, no Acre, quando lá servi. Conquistou fãs além América.
Buenas! A agora veterana Mary Terezinha, a heroína dos palcos ao lado dele, acompanhando o místico Teixeirinha, não quis lavar roupas sujas, mas revelou que, sob diversas formas, foi explorada pelo pai de seus dois filhos, ele que foi pai de outros sete filhos.
A ariana Mary Terezinha (30 Mar. 1948) é natural de Tupanciretã, mas foi em Bagé, onde residia com seus avós, que Teixeirinha conheceu-a, aos 15 anos e já conhecedora da arte musical, com o título de “Menina da gaita”. Por falta da gaiteira titular, que não pôde se fazer presente, ela acompanhou-o no palco. Encantou-se por ela, e convencendo o avô dela, Mary fez parceira musical querência afora, inicialmente acompanhada pela vó. E o óbvio se fez, a menina se tornou mais que acordeonista e cantora. Somente anos depois soube dele já ser casado. Nunca chegou a residir com ele, e precisou vender livrinhos cifrados, e LPs, para custear suas despesas, pois que ele pouco ou nada repassava a ela.
Mary narra, conforme reportagens pessoais, que nunca se negou a nada. Foi atriz, concubina, cantora e muito mais na vida artística ao lado de Teixeirinha. Mas após 22 anos, finalmente tomou coragem, e nos idos de 1984 deixou um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado". Ele, ao lê-lo, sofreu um infarto, mas não veio a óbito.
Dali por diante, convidada por uma pastora, tornou-se cantora com temáticas religiosas, lançando várias obras solo, ou em parceria com corais evangélicos. Aos 70 anos, reside na capital gaúcha, e se considera feliz.
Retornando ao nosso ícone musical, Teixeirinha, este veio a falecer de câncer, e está enterrado no cemitério da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre. Contraria-se o dito de que a separação levou-o à morte, mas foi por pouco, pois baqueou seu coração.

Colono e Motorista: Comemorada em 25 de julho. Eis mensagem escrita por motorista.
“Para a sociedade, um profissional essencial. Para a família, o ausente. Para a esposa, a saudade. Para os filhos, o herói. Para os amigos, o orgulho. Para os inimigos, a inveja.
Para nós mesmos, somos "O cara," que vive num pesadelo de insegurança e incertezas, estradas sem as mínimas condições, salários baixos, carga horária alta, e mesmo assim, temos a ousadia e o orgulho de dizer: Esse é o meu sonho. Um sonho de liberdade!
Parabéns a todos os estradeiros que carregam o progresso desse país sobre rodas.”

Humor: De tanto aconselharem, comprei o “Chá de Canela de Velho”. Pois bem! Logo após ingerir o chá precisaram me levar ao médico.
Por sorte o médico diagnosticou a causa: - Este chá faz mal para jovens como você, cinquentenário. Somente daqui algumas décadas poderás tomar este fitoterápico. Congelei a porção para o futuro!  

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