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20/10/2017 12:41


Otávio Reichert - INTEGRANDO 21/10/2017

Alzheimer: Sabemos que leva à perda da memória. Alguns pacientes acometidos pela doença sequer sabem seus nomes ou conseguem reconhecer o rosto dos próprios filhos. Porém, há uma peculiaridade bastante curiosa: enquanto grande parte das memórias desaparece, a memória musical fica. Basta colocar uma música que os pacientes ouviram quando eram mais jovens que a lembrança se concretiza e eles passam a cantar a canção.
Cientificamente, explicam os estudiosos que o mal não atinge as memórias musicais de quem tem a doença, pois o cérebro armazena as canções num “compartimento” separado, afirmam pesquisadores da Universidade de Oxford.
Conclusão: Mesmo em estágios avançados, a pessoa tem capacidade de cantarolar as músicas que fizeram parte da vida dela por conta dessa reserva, e isso também tem um efeito terapêutico bem interessante.

Breu: Pedra interessante que na realidade é uma resina vegetal bem solidificada.
Estudando as propriedades desta resina-pedra, dantes tempos usada para fazer gessos de imobilização e feitio de sabão (evita ressecamento), surgiram novidades.
Não estou incentivando ninguém a fazê-lo, mas alguns usam o breu para fins medicinais. Em pequeniníssimas quantidades, misturam o pó (coado) com banana, alegando ser bom aliado contra osteoporose, artrite e artrose. Envolvida em pano, com um martelo quebra-se as partes sólidas ao pó.
Além do já citado, o breu tem outras finalidades, a citar: auxilia diminuindo dores de cabeça e descongestionante nasal. Atua como repelente de insetos, também usado pelo Exército em cursos de sobrevivência, e ainda para iniciar o fogo, pois que de fácil combustão, também servindo como combustível para luminárias. Também usado para incensos e para calafetar pequenas embarcações, servindo como um verniz natural.
Em fitoterapia a resina é utilizada para tratar doenças venéreas. Seu óleo tem ação anti-inflamatória e analgésica, com ação antipruriginosa, indicada para uso em furúnculos e abscessos.

Poesia: Seguidamente me pedem: “Saiu poesia nova?” Um poeta pode até cochilar, mas poucos deixam de fazê-la, pois adentra seu espírito. Ao tema “Retalhos”, do Acampamento da Poesia...
O DEDO DA MENINA

Ela era diferente.
Diferente dos normais.
Ela tinha um dedo a mais.
Mostra o pé, mostra o pé!
Quero ver como é que é?

Fez lembrar a bisavó.
Ela herdou da nossa gente,
disse um tio inteligente.
Esse dedo é um barato,
mas aperta no sapato.

Foi levada ao hospital.
E a menina tinha medo
de mostrar o sexto dedo.
- Será como a Cinderela
se eu tirar um dedo dela.

Perguntavam seus amigos:
- Onde está o teu dedinho?
- Está dentro do vidrinho!
Ao retalho, ela dizia:
- Era polidactilia!

Disse então a professora:
- O normal é termos dez.
Mas um dia nossos pés
poderão perder um dedo.

Deus nos fez por semelhança.
Somos todos especiais.
Os normais e os desiguais.
E a menina? Está crescida!
Já casou, feliz da vida!

Humor: de palavras obscenas, que surgem espontaneamente tanto na fala, na escrita e em imagens. Eis algumas gafes:
Recebi e-mail com um folder anexo. A remetente, ao citar o anexo, escreveu folder sem a letra “L”;
Queria parabenizar um amigo no WhatsApp, enviando-lhe emojis (desenhinhos) de palmas, mas clicou ao lado, enviando-lhe cocozinhos;
A pior: A mulher fez doloroso tratamento de canal, que partilhou pelo facebook com sua amiga, porém saiu-se assim: “Quase não dormi ontem. Fiz anal”
Ao que a amiga respondeu: - Mana, para de show! Já fiz e é tudo de bom...
- Canal no dente, amiga!!! 

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