No canto da sapaiada
Há um lamento de tristeza,
Não entendo porque o homem
Agride a mãe natureza.
Não se vê mais pirilampos
Com emissões luminosas
Nem margaridas no campo
Costeando a mata sinuosa.
Fenecem tantos adornos,
Enfeites deste lugar,
Que compõe todo o em torno:
Restinga e mata ciliar.
A ganância financeira
Fez valas nos banhadais
Morrem, tristes, as corticeiras,
Mãe D’água já não tem mais.
Quero ver a sanga livre
Repleta de lambaris
Com água limpa correndo
Para um tempo mais feliz,
O banhadal encharcado
E a mata toda florida
Sem que ações criminosas
Lhes tire o sopro de vida.
Mananciais de água pura
Que existiam no passado
Foram secando aos pouquinhos
Surgindo pasto pra o gado.
A própria mãe natureza
Um dia vai se vingar
Dando o troco, com certeza,
Pra quem não quer lhe cuidar.
Vai meu protesto ecológico
Nestes versos, por mensagem,
Pra que sarem as feridas
Destas marcas na paisagem
E para ser bem restrito
Apontando o mal insano,
Eu dou nome neste grito:
A culpa é do ser humano!
Letra: Afrânio Marchi, João Antunes e Jose Dirceu Dutra.
Portal: Escritor João Antunes poeta, historiador e compositor
Facebook = João Carlos Oliveira Antunes
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Empresa familiar, com seu fundador Delfino Shultz, iniciou no ramo de erva mate no ano de 1989
Saiba maisO melhor da gastronomia há mais de 20 anos em São Luiz Gonzaga. Sempre procurando aperfeiçoar e inovar o buffet de salgados e doces.
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