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22/06/2018 13:36


Lunares o Livro Que é Fruto do Acampamento da Poesia

         Fomos até o novo escritório de Renato Schorr par conversar sobre as atividades literárias e o livro LUNARES e tivemos o prazer te ver um apaixonado pela vida, admirador da simplicidade e dono de uma personalidade afável e culta. 
          O Livro LUARES, todo perlustrado desses “pergaminhos”, foi “arquitetado” para prestar um pequeníssimo reconhecimento ao grande Mestre Mário Simon, quando o Acampamento da Poesia, completava Dez Anos de feliz vida. Mário, o idealizador, logo, o arquiteto do Acampamento, havia conduzido os destinos do mesmo, por nove anos. Decidiu, então, por breve momento, abdicar da condução e passar a rédeas à outrem. Recaiu-nos a missão de seguir os seus passos, num bem trilhado, para coordenar o Décimo Acampamento. Mas antes disso, de ser um júbilo, representou uma missão íngreme, diante daquilo que o Mestre havia sonhado, e em especial, o que ele representa no contexto do Acampamento da Poesia (hoje, já na 14ª edição), na história missioneira. Um dos Santo-angelenses pioneiros na produção literária das Missões. Pessoa de grande representatividade na história do Rio Grande, inclusive, muito respeitado no Brasil, onde, para assombro de alguém, Mário Simon é uma referência. 
          Pois bem, decidimos em comum acordo com a nossa consciência, homenagear o Mestre com algumas passagens sobre sua origem, vida, criações, escritos, atividades, enfim, um pequeno retrato do menino. Para tanto, tivemos que buscar informes sobre ele, com ele mesmo, mas sem lhe dar pistas. Mates no entardecer, no alvorecer, na beira dos rios, açudes, com bodoques na mão, margeando bosques. Houveram momentos em que estávamos com quinze livros abertos sobre o mesmo tema, discutindo com grandeza, os assuntos em tela. Que momentos, e se um dia ele assim permitir, retomaremos esses importantes momentos, porque a história é magnífica e com pessoas de elevado quilate, qual o nosso Mestre é fácil, encontrar luzes para nos conduzir a um raciocínio lógico.
          De posse de alguns fragmentos da sua vida, redigimos alguns textos e num fluído de luz, ampliamos o leque, abrindo um espaço para os poetas do Acampamento, participar do livro, sem custo, para eles, mas teria que ser sigiloso! Por quê? Homenagear alguém, produzindo um momento inesperado, é mais emocionante do que propalar aos sete ventos. Mas isso requer muita sensibilidade e comprometimento. Nossa ideia vazou, não por completo, mas vazou. Ainda assim, acreditamos que o Livro Luares, no nosso entender, alcançou o seu objetivo: trazer ao coração de Mário / a alma dos poetas / o carinho dos cidadãos / o companheirismo / a visão sobre o homem / o reconhecimento da pessoa / a importância do Professor / a saudade dos alunos / a luz que dele flui / a esperança semeada / a riqueza cultural / o respeito quando se pronuncia / a altivez do poeta / a grandeza do Acampamento / a lucidez do filósofo / o letrado poeta / o escritor sedento / o leitor insaciável / e o mistério posto!? 
          Pessoalmente já havíamos editado três livros, o primeiro, Segredos de um rio, apresentado pelo próprio Mário, com poemas e muitos deles, com inspiração no Acampamento. Depois veio, Nos Tentos, um livro de contos e crônicas, vários deles, gestados por obra da suas astúcias nos incentivos. Na mesma oportunidade, veio - Alma dos vates, também com poemas e de igual sorte, alguns, frutos da inspiração daquela matiz. Aí foi a vez de LUARES DAR A CARA. Se agradou, bem, isso é o leitor que deve dizer! O produção mais recente é o romance Garupa Gateada, texto campeiro, com linguajar campeiro e pelo retorno de alguns leitores, parede que veio ao agrado de muitos, em especial, quando mencionam: tomei o livro e não parei de ler, enquanto não cheguei ao final. Talvez, isso fale por si. 
          LUARES E O LIVRO LUARES
Renato J. M. Schorr
LUARES SÃO CANÇÕES BORBULHANTES
RESSONANDO EM CASCATAS CANTANTES
SOB O VÉU DA NOITE NO ESPLENDOR DA LUA
NO COCHICHO DAS ESTRELAS 
A SE BANHAR NAS ÁGUAS MANSAS
E NOS DOURADOS DO SOL 
AO REPONTAR OUTRO DIA. 
SAUDAR OS LUARES TRAZ FASCÍNIO
AO VATE QUE NELES SE ESBALDA
E FAZ DELES A PRÓPRIA CANÇÃO.
“AH, LUAR DE QUALQUER LUA
DEIXE-ME SENTIR 
OS TEUS CARINHOS
POSSO ATÉ POUSAR NA RUA
MAS NÃO POSSO VIVER 
SEM OS TEUS CHARMINHOS”

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