Nessas noites xucras, o retinir de cordas é o repinicar de sentimentos! a gente se encolhe com o rigor da invernia, então verte na memória, a saudade do violão de Noel, que solene nos dizia, que nessa pampa, não há elo com a hipocrisia. Noel Guarany e seu violão - iniguais - em qualquer tempo!
As lembranças fazem gosto, as payadas afloram, no seu teor filosófico, a universalidade do conteúdo, a visão futurista, ainda que lastreado no passado de sua gente e na sucessão da estirpe gáucha, parecem produtos das fornalhas de São João Batista!
Belo legado, profunda saudação a querência missioneira reduto de Nheçu, onde Noel Guarany se refugiou por alguns anos, num misto de exílio, talvez, para reentranhar-se na história de sua gente! De lá, na "voz" do pala velho, fez do violão a sua espada e revolucionou a América Latina, no seu xucro profetizar, tal um estandarte heroico, se antepôs ao colonialismo, feito uma muralha intransponível!
O protagonista da vertente de musicalidade tipicamente localizada.
Noel Guarany, um misto de mito, lenda, herói, vanguardeiro, um sinuelo, mas antes de mais nada, um talento autóctone, autodidata, retratou as gentes, a história, os desmandos, as desditas, a insensibilidade, a desumanidade.
O grande talento, não fez fortuna, não construiu patrimônio econômico, mas deixou um legado insuperável no campo artístico e cultural. É preciso que se diga, inalcançável, no contexto musical. Os tinidos do seu violão jamais alguém haverá de alcançar. Noel, um estirpe da raça altiva que não se rendeu, nem mesmo, às grandes gravadoras, ainda que lhe impusessem o isolamento, retovado, fez o seu próprio isolar-se, para construir um monumento homérico, onde reinará soberano para todo o sempre.
Espectadores e fãs que conheceram Noel Guarany comentaram da incrível semelhança de Caminha com Noel, o jeito que coloca a boina e traduz a visão do homem do campo em musica, traços físicos, o rosto, o tipo de mistura de raça de pelo-duro com imigrante, a cor dos olhos, cabelo, tamanho, os comentários sempre levam a esta comparação que impressiona a todos.
Isso somado ao talento, dom e o carinho a nossa cultura faz desta comparação um verdadeira soma e discussão da importância de Noel para todos e os valores de Caminha para a Arte e Cultura Tradicionalista. Roger Jaekel
Durante a 8ª Feaagri um assunto alertou a todos os que acompanham a musica tradicionalista há tempos. A semelhança de Marcello Caminha com Noel Guarany, não foram poucos os que viram em seu semblante a simpatia do Tronco Missioneiro Noel. O primeiro que levantou o levante foi Renato Schorr e os comentários se seguiram fartos “Dancei e me criei com Noel tocando nos fandangos e como esse cantor me faz lembrar Noel, como me traz do passado boas lembranças”; “Olha, é só olhar, mas... Tchê parece o Noel Guarany cantando pra gente”. E em meio de tantos comentários uma coisa é certa, todos agradeceram de estar no show de Caminha.
Conheça o Projeto Violão Gaúcho
Semelhança de Marcelo Caminha e Noel Guarany
Vídeo: Marcello Caminha Alguém Distante
Notícia Marcelo Caminha e Seu Violão Gaúcho na Cidade das Tortas.
Marcelo Caminha é Grande Atração da Feaagri Missões
Site: Monumento Noel Guarany
Site: Cenair Maicá Monumento
Site: Pedro Ortaça
Site: Monumento Jayme Caetano Braun
Notícia: Esta Foto é uma Raridade, um Patrimônio de Todos os Gaúchos.
Vídeo: Memorial Noel Guarany
Booking agent Luci Caminha.
Nos seus lançamentos mais recentes, constam o DVD Vídeo Aula Violão Gaúcho, primeiro curso de violão em DVD lançado no Rio Grande do Sul, O livro 14 Estudos para Violão Gaúcho e o DVD Influência ao vivo primeiro DVD de violão da Música Nativista. Em 2016 lançou Com Violão Também se Dança, disco que foi vencedor do Prêmio Açorianos de MúsicaMarcello Caminha mora em Porto Alegre, onde desenvolve o Projeto Violão Gaúcho que consiste em shows, aulas, workshops e palestras motivacionais.
Notícia: 10º Festival Canto Missioneiro
Notícia: 10º Festival Canto Missioneiro
Vídeo: Marcello Caminha e Bonitinho