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14/02/2019 12:40


Cargo é Consequência por Nívio Braz

Peço permissão para discorrer algumas linhas sobre política partidária, pois a poucos dias elegemos o Presidente da República praticamente sem partido, apenas com ideias de mudança e desapego a cargos.
Mesmo assim todo novo governo necessita montar estruturas para governar, e o que vemos em nosso partido, o PSL, é o que existe nos demais; uma luta por cargos.
A imensa maioria que votou no Presidente Bolsonaro e os candidatos do PSL, votou pela retomada do nosso país, e nunca para dividir o butim; buscar cargos pelos cargos.
Sempre afirmo para aqueles que estão próximos que CARGO É CONSEQUÊNCIA e não objetivo, pois se lutarmos por cargos seremos o mesmo do mesmo, só com uma cor diferente; seremos o mesmo lixo que combatemos.
Os atritos que surgem são localizados, e vão desde um pequeno município, até o primeiro escalão da república. O recente problema envolvendo o ex-Presidente do PSL com verbas de campanha demonstra que temos problemas, mas esses problemas não estão ligados ao governo; são pontuais e devem ser extirpados. Acho que o Ministro deveria, por uma questão de lealdade, pedir demissão e afastar da Presidência esse "problema", que a grande mídia esquerdista tenta colar na Presidência da República.
Um candidato a Deputado fazer 250, 2.000 ou 4.000 votos, nem sempre significa corrupção, geralmente é apenas incompetência e falta de auto critica em admitir que é uma porcaria em termos de política.
O nosso eleitor, aquele que votou pelas mudanças, é inteligente e saberá separar aqueles que lutam por mudanças, defendendo uma idéia, um pensamento de grupo, daqueles que constrangem o Presidente e seus parlamentares por cargos na estrutura de governo, independente de possuírem alguma qualificação para tal. Ao fazerem isso não estão apenas traindo aqueles que foram eleitos para fazer diferente, mas principalmente traindo aqueles milhões de eleitores que optaram por mudar o país, com uma nova forma de fazer política.
É o que penso e submeto aos meus amigos para reflexão.
     Assessor Parlamentar
Uma pratica comum no meio político e o parlamentar ocupar toda sua verba de gabinete para nomear o máximo possível de assessores (16 a nível estadual e 25 a nível federal, se não estou enganado), e ainda não satisfeito com isso, "nomear" outros tantos "por fora". Ora, de onde sai o dinheiro para pagar os "por fora". Só tem duas possibilidades, ou verba de alguma falcatrua, ou daquele famoso caixinha, onde cada assessor formal "doa" parte de seu salário para formar um "fundo" para remunerar os demais "assessores". Desconfie daquele parlamentar que possui dezenas de assessores; verifique junto ao parlamento quem está realmente vinculado funcionalmente; quantos são, etc.
Nós, em particular, vamos seguir com a doutrina Bolsonaro, ocupando apenas parte dos cargos e ao final de cada ano devolvendo sobras da verba de gabinete aos cofres públicos. Na verdade um parlamentar sério não necessita de dezenas de assessores, e sim alguns poucos, de sua inteira confiança, e que representem o que realmente é o seu parlamentar. Vamos continuar mudando o país. 

Nivio Braz 
Fone: 055 984029483 
nivio.nbb@gmail.com 
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