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05/01/2018 10:38


O Dia dos Santos Reis....por Valter Portalete

       Ao final das comemorações natalinas (principalmente os shows nas Praças das cidades), resta-nos mais uma vez questionar o porque dos festejos encerrarem dia 31 de dezembro, e o consequente esquecimento de uma tradição Cristã que traz ao ciclo natalino a verdadeira mensagem de amor. Seria este ‘esquecimento’ uma prova concreta da força do capital sobre o espiritual? 
       Referimo-nos ao ‘Dia dos Santos Reis’, comemoração que os colonizadores Açorianos trouxeram ao Rio Grande do Sul em 1732, e que há alguns anos era festejado de forma mais acentuada, principalmente nas localidades do interior. Era a época verdadeira de dar ou receber presente, acompanhar o Terno de Reis e outras manifestações culturais representativas. 
       Em nossa região, estas comemorações perderam-se no tempo, mas vale a pena conhecer a tradição dos Reis Magos, afinal, dia 06 de janeiro é dia da Festa da Epifania, ou seja, a visita dos Reis Magos ao menino Jesus, momento em que lhe trouxeram presentes. É o simbolismo da manifestação de Cristo a todas as nações da terra. 
       A origem da Epifania é milenar e acredita-se que surgiu como representação da alegria pelo nascimento do Rei dos Judeus. Em seu trabalho “Obscura Origem dos Reis Magos”, Tom Henshaw nos diz: “Os Magos eram sacerdotes de uma religião oriental monoteísta, fundada mil anos antes por Zoroastro no planeta iraniano, muito a leste de Belém. Os Magos eram particularmente versados sobre astrologia; daí o símbolo da estrela. Eram reis, idéia pela primeira vez sugerida pelo filósofo cristão Tertuliano, no século II. Esta idéia ganhou tal aceitação, que os artistas da Renascença sempre os representaram em vestes reais, coroados e cercados por dezenas de servidores”. Na verdade, os Reis Magos seriam três sábios, e não propriamente reis como se imagina, pois naquela época a designação de “Mago” era dada entre os Orientais à classe dos sábios, filósofos e eruditos. A história descreve-os da seguinte forma:
       - Melchior (Rei da plena luz) – seria Rei da Núbia e da Arábia. Era um homem de sessenta anos, de longas barbas. Asiático, sua oferenda foi em ouro, simbolizando o “Cristo-Rei”.
       - Baltazar (Rei da aurora) – era da Etiópia e representado como um negro, também barbudo, mas de quarenta anos. Este ofertou incenso, resina fragrante, simbolizando o Cristo-Deus.
       -Gaspar (Rei do diadema) – era Rei de Tarso, jovem alto e imberbe de vinte anos. Caucasiano, sua oferta foi mirra, outra resina aromática, que profetizava a morte de Cristo na Cruz.
(fonte de pesquisa: “Tirando Reses” no Natal Pampeano – João Carlos Paixão Cortes).
Autor: Valter Portalete
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