QUANDO CANTA UM SABIÁ.
Quando canta um sabiá
Cá no ventre da floresta
Sinto a voz da natureza,
Por ele, fazendo festa,
Os ares ficam mais leves,
Há um vislumbre de emoção
No cantar do passarinho
E sua bela canção.
Quando canta um sabiá
Com toda a doçura e calma
Eu sinto que ganho luzes
Nos corredores da alma.
Cantar é doce ventura
Na harmonia do som
No canto que se emoldura
Dando à vida um belo tom.
Quem dera que o meu canto,
Num eco pra lá e pra cá,
Se revestisse de encanto
Como canta o sabiá
E eu “homem-passarinho”
Mostrasse ao mundo a beleza
Num cantochão de amor
À nossa mãe natureza.
Quando canta um sabiá,
Um sabiá-laranjeira,
Com o seu canto flautado
Eu sinto que a primavera
Palpita, sorri, me acena,
Num jeito belo e sereno
Mostrando que vale a pena
Viver no orbe terreno.
Quando canta um sabiá
Com seu cantar e magia
Percebo que desabrocha,
Em mim, mais verso e poesia,
E assim encontro motivos
Nas sendas do coração
Pra pôr o meu pé no estribo
E ser poeta por vocação.
Letra: João Carlos Oliveira Antunes; Afrânio Batista Marchi; Jose Dirceu Dutra.
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